Segundo publicado no jornal Estadão, a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados abriu um inquérito para apurar suposto crime de injúria cometido pelo influenciador Felipe Neto contra o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
O fato se deu na terça-feira (23), em sessão realizada na própria Câmara, quando o ‘imitador de focas, que fazia uso da palavra por videoconferência se referiu ao parlamentar com o termo “excrementíssimo”
“É preciso, fundamentalmente, que a gente altere a percepção em relação ao que é um projeto de lei como era o 2.630. Que foi, infelizmente, triturado pelo ‘excrementíssimo’ Arthur Lira. Se não tivermos o povo do nosso lado, os deputados não vão votar, a gente já sabe como funciona”, afirmou o influenciador, durante o simpósio “Regulação de Plataformas Digitais e a urgência de uma agenda”.
Ironicamente, um encontro em que os palestrantes defendiam, vejam só, a regulação das redes.
Neto foi autuado por injúria, o que significa que haverá continuidade das investigações.
O crime tem pena de um a seis meses de detenção ou multa, punição que é aumentada em um terço nos casos em que a vítima é servidor público ou presidente do Senado, da Câmara ou do Supremo Tribunal Federal (STF).
O influenciador, que nega a intenção de ofender o presidente da Câmara, disse que não foi notificado sobre a autuação.
Segundo o comunicado, a Procuradoria Parlamentar da Câmara também vai processar Felipe Neto, desta vez na Justiça Federal.
Ao sentir na pele, quem sabe, agora o ‘foquinha’ entende que censura ou regulamentação não é solução para as redes sociais, já que a liberdade de expressão vem acompanhada por leis já em vigor e que garantem que todos tem o direito de dizer o que pensam, na mesma proporção em que são responsáveis pelo que dizem. Informações Jornal da Cidade
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n