O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que não pretende instalar nenhuma CPI contra a Corte.
O assunto foi tratado na conversa da tarde de quarta-feira (17) com Alexandre de Moraes.
Isso depois de Lira sinalizar a lideranças partidárias que pretende analisar a abertura de CPIs, dentre as quais uma para apurar eventuais abusos de autoridade por parte do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em uma das conversas, foi falado ainda que uma CPI para apurar outro poder era inconstitucional e que o STF certamente barraria sua instalação.
É lá, por exemplo, que foi aprovada uma PEC para limitar decisões do STF, e que parte dos senadores tem alertado sobre a possibilidade de impeachment de ministros do Supremo.
Procurado pela CNN, Lira disse que não comentaria o assunto.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aparentemente recuou da ideia de instalar uma CPI contra o Supremo Tribunal Federal (STF), como havia sido sugerido anteriormente. Durante uma conversa com ministros do STF, Lira indicou que não pretende seguir adiante com essa proposta, que visava investigar eventuais abusos de autoridade por parte do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A decisão de não instalar a CPI pode estar relacionada à percepção de que uma investigação contra outro poder seria inconstitucional e provavelmente seria barrada pelo próprio STF. Esse recuo ocorre em um contexto em que parte dos senadores tem discutido a possibilidade de impeachment de ministros do Supremo, e em que foi aprovada uma PEC para limitar decisões do STF. Lira, ao ser procurado pela CNN, preferiu não comentar o assunto.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n