Robô Controlado por Inteligência Artificial Apalpa Repórter na Arábia Saudita, Causando Constrangimento e Debate sobre Preconceito de Gênero na Tecnologia Um incidente surpreendente e constrangedor ocorreu durante uma reportagem na Arábia Saudita, quando um robô masculino, configurado com inteligência artificial, apalpou uma jornalista. O episódio, registrado em vídeo e amplamente divulgado nas redes sociais, causou indignação e levantou debates sobre ética e preconceito de gênero na tecnologia. O incidente aconteceu durante o DeepFest, um evento de tecnologia considerado o maior do país, e foi revelado na última quarta-feira (6). Enquanto a repórter Rawya Kassem, do jornal Al Arabiya, estava no ar, o robô, batizado de Mohammad, dirigiu-se a ela e a apalpou de forma inesperada. As imagens mostram claramente o desconforto da jornalista, que prontamente pediu para que a situação não se repetisse. Nas redes sociais, internautas expressaram diversas opiniões sobre o incidente. Alguns acusaram o robô de assédio e questionaram a programação por trás de seus movimentos, enquanto outros sugeriram que o robô levantou a mão simplesmente por ter reconhecido o próprio nome. A empresa responsável pelo desenvolvimento do robô, a QSS, afirmou que o produto é completamente autônomo e opera de forma independente, sem intervenção humana direta. Em resposta ao incidente, a empresa declarou ao jornal britânico Metro UK que não houve desvios do comportamento esperado do robô, mas que tomará medidas para evitar que pessoas se aproximem dele dentro de suas áreas de movimento. Este incidente ocorre em um momento de crescente debate sobre o preconceito de gênero na tecnologia. Um estudo recente divulgado pela Unesco destacou que a maioria das ferramentas de inteligência artificial exibe preconceitos ao produzir conteúdo sexista. Esse episódio levanta preocupações adicionais sobre a necessidade de garantir que a inteligência artificial seja programada de maneira ética e sensível às questões de gênero. A situação na Arábia Saudita também destaca a importância de promover a diversidade e a inclusão na indústria de tecnologia, garantindo que as vozes e perspectivas de todas as comunidades sejam consideradas durante o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias. Enquanto o debate sobre ética na inteligência artificial e preconceito de gênero na tecnologia continua, episódios como esse servem como um lembrete da necessidade urgente de abordar essas questões de forma proativa e responsável, a fim de garantir que a tecnologia seja usada para o benefício de todos, sem discriminação ou violação dos direitos individuais.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n