Na sexta-feira, dia 15, um incidente no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte, deixou marcas de descontentamento e agressão. O deputado federal Fernando Mineiro, do Partido dos Trabalhadores (PT-RN), foi protagonista de um episódio que chamou a atenção pela violência e polêmica.
O motivo da controvérsia foi uma série de questionamentos feitos por Matheus Faustino, membro do Movimento Brasil Livre (MBL) no Rio Grande do Norte, à presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), sobre o aumento dos casos de feminicídio durante o governo Lula. A discussão começou quando Gleisi destratou Faustino, percebendo que ele não era um apoiador, mas alguém ali para confrontá-la.
Em meio à tensão, Fernando Mineiro, que acompanhava Gleisi, tomou uma atitude violenta e agrediu Matheus Faustino. Testemunhas relataram que o deputado petista não conseguiu conter sua raiva diante das perguntas incômodas e partiu para a agressão física.
Durante a ação, Mineiro proferiu palavras que ecoaram pela cena do incidente: "Fascista eu quebro no pau!". A justificativa dada pelo parlamentar para sua atitude agressiva demonstrou a polarização política e a tensão que permeia o ambiente político atual.
O incidente ganhou ampla repercussão nas redes sociais e na mídia, gerando debates acalorados sobre os limites do embate político e a liberdade de expressão. Enquanto alguns apoiadores de Mineiro o defendiam, argumentando que ele estava agindo em legítima defesa contra um suposto agressor fascista, outros condenavam veementemente a violência física como forma de resolver conflitos políticos.
No perfil do deputado petista em uma rede social, ele assumiu a agressão revelada pelas imagens e tentou tecer argumentos para justificar sua atitude. No entanto, a repercussão negativa do episódio colocou Mineiro sob escrutínio público, levantando questões sobre sua conduta como representante do povo.
Enquanto isso, Matheus Faustino, o jovem agredido, também se pronunciou nas redes sociais, denunciando a violência sofrida e pedindo por justiça. O incidente trouxe à tona não apenas a questão da violência política, mas também a vulnerabilidade daqueles que buscam exercer seu direito à livre expressão em um ambiente cada vez mais polarizado.
Diante dos acontecimentos, as autoridades locais estão investigando o caso para determinar as responsabilidades e as eventuais consequências legais para os envolvidos. Enquanto isso, a sociedade civil continua a debater sobre os limites do embate político e a necessidade de se buscar soluções pacíficas para os conflitos ideológicos
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n