Um governo perdido e sem nenhum critério.
A página Choquei com um histórico lamentável de espalhar fofocas, conteúdos discriminatórios e peças de desinformação, foi escolhida pelo governo para realizar uma campanha contra disseminação de notícias falsas.
Sem dúvida, um absurdo, uma incoerência, um desrespeito.
Choquei, vale lembrar, é a página que ironizou a jovem Jéssica Vitória Canedo, que acabou cometendo suicídio após ser alvo de campanha de difamação.
O site Núcleo revelou a relação do governo com o perfil de fofocas nesta segunda-feira (25).
O veículo de informação registra que o governo incluiu a Choquei em um ‘mapeamento de influenciadores’.
O Ministério da Saúde foi o que mais utilizou a página em suas campanhas publicitárias.
Em nota, o órgão alega que essas campanhas ocorreram sem remuneração. Informações Jornal da Cidade
A escolha do governo de utilizar a página Choquei para realizar uma campanha contra a disseminação de notícias falsas é, no mínimo, contraditória e preocupante.
A página tem um histórico lamentável de espalhar fofocas, conteúdos discriminatórios e peças de desinformação, o que levanta dúvidas sobre a eficácia e a seriedade da campanha.
Além disso, o fato de a Choquei ter sido responsável por ironizar uma jovem que acabou cometendo suicídio após ser alvo de difamação mostra o quão irresponsável e perigosa pode ser a disseminação de informações falsas e prejudiciais nas redes sociais.
A inclusão da Choquei em um 'mapeamento de influenciadores' pelo governo é ainda mais preocupante, pois sugere que a página tenha sido considerada uma fonte confiável de informações, o que está longe de ser o caso. O fato de o Ministério da Saúde ter utilizado a página em suas campanhas publicitárias, mesmo sem remuneração, levanta questionamentos sobre os critérios utilizados pelo governo na escolha de seus parceiros de comunicação.
Em resumo, a decisão do governo de utilizar a Choquei em uma campanha contra a disseminação de notícias falsas é um exemplo claro de falta de critério e de coerência, além de ser desrespeitosa com as vítimas de difamação e desinformação.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n