Na condição de empresária, dona de motel em Campo Grande, talvez a senadora Soraya Thronicke tenha se acostumado a presenciar episódios de traição. O negócio que escolheu empreender é propício para esse tipo de coisa.
Porém, na atividade política, onde caiu de paraquedas, graças à ‘onda Bolsonaro’, tornou-se uma traidora contumaz.
Traiu Jair Bolsonaro. Traiu os eleitores que acreditaram que ela seria a ‘senadora do Bolsonaro’, conforme alardeou na campanha eleitoral. E agora traiu o próprio estado para o qual foi eleita, Mato Grosso do Sul.
Soraya Thronicke destinou R$ 8 milhões para uma ONG sediada no Rio de Janeiro, o IDS (Instituto de Desenvolvimento Socioambiental), em detrimento de entidades de seu próprio estado.
A prática não é ilegal, mas sem dúvida é uma afronta à população de Mato Grosso do Sul. Uma verdadeira traição. A atitude da senadora foi recebida com indignação por muitos cidadãos sul-mato-grossenses, que esperavam que ela priorizasse os interesses locais ao distribuir recursos públicos. Em um estado com diversas demandas sociais e ambientais urgentes, direcionar uma quantia significativa de dinheiro para uma organização fora do estado despertou críticas e questionamentos sobre as verdadeiras motivações por trás dessa decisão.
Além disso, o fato de Soraya Thronicke ter se comprometido durante sua campanha eleitoral a representar os ideais e interesses do presidente Jair Bolsonaro aumentou a sensação de traição entre seus eleitores. A promessa de ser a "senadora do Bolsonaro" não apenas atraiu votos, mas também criou expectativas sobre como ela conduziria seu mandato.
No entanto, ao tomar decisões que parecem estar em desacordo com as políticas e prioridades do governo federal, como no caso do repasse de verbas para uma ONG no Rio de Janeiro, Soraya Thronicke levanta dúvidas sobre sua fidelidade às diretrizes do presidente e sobre sua capacidade de representar efetivamente seus eleitores.
A traição política de Soraya Thronicke não é um incidente isolado, mas sim parte de um padrão de comportamento que levanta questões sobre sua integridade e comprometimento com o bem-estar da população que a elegeu. A partir de agora, cabe aos cidadãos de Mato Grosso do Sul avaliar se desejam manter sua confiança em uma representante que parece priorizar interesses pessoais ou se é hora de buscar novas lideranças que verdadeiramente os representem e defendam seus direitos e interesses.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n