O senador Esperidião Amin (PP-SC) voltou a manifestar preocupação sobre as consequências relacionadas ao Inquérito 4.781, que investiga notícias falsas e ameaças contra o Supremo Tribunal Federal (STF), seus ministros e familiares, em tramitação na Corte desde 2019. O parlamentar alegou que a matéria está restringindo o debate e a transparência no Congresso Nacional.
O senador citou como exemplo supostas obstruções ao trabalho na Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência. Segundo ele, o colegiado enfrenta dificuldade em obter respostas para as demandas encaminhadas aos órgãos como o próprio STF, o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU). O senador alertou que o inquérito tem sido usado como justificativa para não responder sobre qualquer assunto.
"A propósito da operação First Mile", lembram?
"Nós tivemos respostas que diziam assim: 'nós não podemos responder a esta questão porque este assunto pode guardar relação com o Inquérito 4.781'. Então, ele está onipresente, se não de verdade, pelo menos na intimidação verdadeira ou simulada, mas é pretexto para não responder ao Congresso Nacional", argumentou.
O parlamentar se referiu à operação Última Milha, deflagrada pela Policia Federal com o objetivo de investigar o uso indevido do sistema de GPS, por servidores da Agência Nacional de Inteligência (Abin), para fins pessoais.
Para ele, o inquérito atenta contra o Estado democrático de direito e se tornou uma “ferramenta de intimidação”. O senador também levantou questionamento sobre o possível uso da inteligência artificial para dar respostas a todas as demandas da comissão.
"É neste sentido que eu venho fazer aqui o primeiro comentário de uma série que eu pretendo fazer, à medida que eu vou aprendendo sobre inteligência artificial. O que é a inteligência artificial como ferramenta? Ela realmente nos leva para um terreno em que ela pode se transformar numa ferramenta a serviço da mentira", disse.
Amin também abordou a questão da regulação da mídia, ao mencionar o projeto de lei das Fake News (PL 2.630/2020), em tramitação na Câmara dos Deputados. Com informações Jornal da Cidade
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n