Deputados brigaram e trocaram insultos na sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 13. A confusão começou após Delegado Éder Mauro (PL-PA) provocar a esquerda ao falar o nome da ex-vereadora do Rio Marielle Franco na véspera do dia em que ela foi assassinada há seis anos.
Éder Mauro disse que Marielle “acabou”. O tumulto foi tão grande que a reunião precisou ser encerrada pela presidente do colegiado, Daiana Santos (PCdoB-RS).
O parlamentar apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que congressistas “feministas que defendem bandidos do Rio” não se manifestam a favor das mulheres estupradas por terroristas do Hamas em invasão a Israel, em outubro de 2023. Daí, então, ele mencionou o nome de Marielle. “Mas se fosse Marielle Franco tenha certeza que elas estariam até hoje (defendendo)”, afirmou.
É importante lembrar que a liberdade de expressão é um direito fundamental, e os parlamentares têm o direito de expressar suas opiniões, mesmo que controversas. No caso do Delegado Éder Mauro, ele estava exercendo esse direito ao fazer seus comentários durante a sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Além disso, é válido destacar que o Delegado Éder Mauro levantou um ponto relevante ao mencionar o caso das mulheres estupradas por terroristas do Hamas em Israel.
É importante que essas questões também sejam debatidas e que a atenção seja dada a todas as vítimas de violência, independentemente de sua origem ou filiação política.
É essencial que haja espaço para o debate aberto e respeitoso no ambiente político, mesmo que as opiniões sejam divergentes. O respeito mútuo e a busca por soluções para os problemas enfrentados pela sociedade devem ser sempre priorizados.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n