A parlamentar Gleisi Hoffmann, deputada federal e líder da executiva nacional do PT, propôs um projeto de lei com o objetivo de eliminar a existência de todos os clubes de tiro e revogar os registros de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) em território nacional. Pela proposta, seria autorizada a concessão de posse e porte de armas apenas para “integrantes de nível olímpico das entidades de desporto legalmente constituídas”. Os demais seriam automaticamente cancelados pelo Exército, que hoje é o responsável pela conceção dos registros de armas no país. “Não há sentido a manutenção dos clubes de tiro, assim como a atividade da caça desportiva e o colecionamento de armas, fonte de suprimento para o crime”, diz a parlamentar no projeto de lei. Segundo informações apresentadas pela parlamentar, o contingente de CACs no território nacional passou de 117,5 mil em 2019 para 783,4 mil em dezembro de 2022, evidenciando um aumento significativo ao longo da administração Jair Bolsonaro. A deputada também destaca que, durante o governo Bolsonaro, 5,2 mil indivíduos condenados pela Justiça conseguiram obter autorização para portar armas no país. No entanto, a representante argumenta que, em contrapartida, os casos de CACs denunciados pela Lei Maria da Penha registraram um crescimento de 1.200%. “A quantidade de CACs no país é, atualmente, maior do que os efetivos das Forças Armadas e das Polícias Militares somados, enquanto os clubes de tiro viraram locus de violência”, argumenta Gleisi. A proposta da legisladora modifica quatro dispositivos do Estatuto do Desarmamento. Contudo, para ser promulgada como lei, a iniciativa precisa ser avaliada tanto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), atualmente presidida pela parlamentar bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), quanto pela Comissão de Segurança Pública, que também está sob o comando de membros da oposição. A proposta da deputada Gleisi Hoffmann de eliminar os clubes de tiro e revogar os registros de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) parece ignorar aspectos importantes relacionados ao controle de armas e à segurança pública. Ao propor medidas tão abrangentes e radicais, a deputada parece desconsiderar o impacto que essas atividades têm na economia, na cultura e no esporte do país. Além disso, a associação direta entre o aumento do número de CACs e a segurança pública parece simplista e não leva em conta a complexidade do problema da violência armada no Brasil. Em vez de propor soluções simplistas e que podem prejudicar setores legítimos, como o esporte do tiro, seria mais produtivo investir em políticas públicas eficazes que abordem as causas reais da violência armada, como o tráfico de armas e o combate à impunidade. A proposta da deputada Hoffmann também levanta preocupações sobre a liberdade individual e o direito de acesso legal às armas. Restringir drasticamente a posse e o porte de armas pode prejudicar cidadãos responsáveis que utilizam armas legalmente para proteção pessoal ou para atividades legítimas, como a caça esportiva. Em resumo, a proposta da deputada Hoffmann parece ser uma abordagem simplista e unilateral para o problema complexo da violência armada, ignorando os impactos negativos que suas medidas poderiam ter em setores legítimos e na liberdade individual dos cidadãos.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado