O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, foi sorteado para relatar um recurso apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela coligação “Pelo Bem do Brasil” contra uma condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que impôs multa de R$ 70 mil a ambos.
A ação diz respeito ao impulsionamento de publicações na internet com críticas ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha de 2022.
De acordo com norma do TSE, o impulsionamento só é permitido para promoção própria, e o uso para ataque a adversários é proibido.
A defesa de Bolsonaro e da coligação já recorreu da decisão no próprio TSE, mas o pedido foi negado. Assim, acabou apresentando um novo recurso, que será analisado pelo STF.
A escolha do ministro Flávio Dino para relatar o recurso apresentado por Jair Bolsonaro e sua coligação contra a multa do TSE levanta questionamentos sobre a imparcialidade e isenção do processo.
Como Flávio Dino é uma figura conhecida por suas posições políticas e ideológicas, especialmente ligadas à esquerda, sua designação para esse caso específico pode ser interpretada como uma decisão que poderia gerar desconfiança quanto à imparcialidade do julgamento.
Dado o histórico de embates políticos acalorados entre Bolsonaro e Dino, a escolha do ministro como relator pode alimentar suspeitas de viés político no processo. Isso pode comprometer a percepção de imparcialidade e a confiança da opinião pública na integridade do julgamento.
Além disso, a nomeação de Flávio Dino para relatar o caso pode ser vista como uma oportunidade para polarização e politização do processo judicial. Em vez de focar nos aspectos jurídicos e legais da questão, a atenção pode se desviar para as visões políticas e ideológicas do relator, minando a credibilidade do julgamento.
Portanto, a escolha de Flávio Dino como relator desse recurso levanta preocupações legítimas sobre a imparcialidade e objetividade do processo judicial, podendo minar a confiança pública no sistema judiciário e na democracia como um todo.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n