O JP Morgan, o maior banco do mundo com sede nos Estados Unidos, emitiu um comunicado na quarta-feira (27) destacando o índice MSCI Brazil como o pior em escala global. Esse índice monitora o desempenho das 56 principais empresas de grande e médio porte listadas na bolsa de valores brasileira, com 30% delas pertencentes ao setor financeiro.
Enquanto isso, os índices das empresas norte-americanas listadas na S&P 500 e na Nasdaq ocupam quatro das cinco primeiras posições, com o índice Topix do Japão em segundo lugar. As ações brasileiras mais valorizadas, representando 85% do MSCI Brazil, incluem empresas como Vale, Petrobras, Itaú, Bradesco, Ambev, B3, WEG, Suzano e Itaúsa. A avaliação leva em consideração os retornos acumulados nos últimos doze meses, evidenciando o MSCI Brazil como o pior, de acordo com o JP Morgan.
Apesar do Brasil ser a 9ª maior economia do mundo, seu mercado financeiro é considerado incipiente, representando apenas 1% do mercado global de ações. Um exemplo alarmante dessa situação foi observado recentemente na bolsa de Nova York, quando o valor de mercado da Truth Social, rede social do ex-presidente Donald Trump, atingiu 10% do valor da estatal brasileira Petrobras em um único dia.
Por sua vez, a Petrobras perdeu impressionantes R$ 50 bilhões em valor de mercado há três semanas, em uma única sessão. Diante desses dados, o mercado financeiro brasileiro enfrenta desafios significativos, com impactos importantes na economia nacional e na confiança dos investidores, especialmente em meio a uma postura intervencionista por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a um cenário global complexo.
Conexão Política
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n