Associação acusa novela da Globo de fazer apologia ao incesto

A associação civil Vozes de Anjos apresentou uma interpelação judicial contra a TV Globo por causa do romance entre os personagens José Inocêncio (Marcos Palmeira) e Mariana (Theresa Fonseca), na novela Renascer. A entidade alegou apologia ao incesto. As informações são do Correio Braziliense. O advogado da Vozes de Anjos, Carlos Nicodemos, falou que a ação na Justiça tem o objetivo de evitar possíveis danos que a trama possa causar. O processo corre na 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital (Rio de Janeiro).A Vozes de Anjos quer que a Globo redirecione o enredo. A associação atua na “defesa dos interesses de mães, crianças e adolescentes”. Na novela, José Inocêncio é bem mais velho que Mariana. A personagem chegou a chamá-lo de pai mesmo após ter se casado com ele. – Está em exibição agora em veículo audiovisual em modo novela, além de naturalizar uma relação amorosa entre a representação de pai e filha. A violação pelo incesto mostrado repetidamente em ritmo de novela. Essa naturalização continuada, mesmo que romanceada, está veiculando um crime contra crianças e adolescentes – disse a presidente da Vozes de Anjos, Ana Iancarelli. Informação Pleno NewsA polêmica envolvendo a novela Renascer, da TV Globo, ganhou um novo capítulo com a interpelação judicial apresentada pela associação civil Vozes de Anjos. A entidade, preocupada com possíveis danos decorrentes da trama, alega apologia ao incesto devido ao romance entre os personagens José Inocêncio e Mariana. O advogado da associação, Carlos Nicodemos, ressaltou que a ação tem o objetivo de evitar que a novela normalize uma relação amorosa entre pai e filha, o que poderia influenciar negativamente o público, especialmente crianças e adolescentes. A Vozes de Anjos, que atua na defesa dos interesses de mães, crianças e adolescentes, busca, com a ação judicial, que a TV Globo redirecione o enredo da novela. A presidente da associação, Ana Iancarelli, destacou a preocupação com a naturalização do incesto na trama, apontando que a representação repetida e romanceada dessa relação pode contribuir para a perpetuação de um crime contra crianças e adolescentes. O processo corre na 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital (Rio de Janeiro), e levanta questões importantes sobre os limites éticos e legais da representação de certos temas na mídia televisiva.