Nesta quarta-feira (28), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, respondeu a uma declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que a acusou de impulsionar um inquérito no qual ele é acusado de "importunar" uma baleia. Em suas redes sociais, Marina fez uma publicação destacando a importância das leis que protegem os mamíferos aquáticos no Brasil há quase 40 anos. O comentário de Bolsonaro surgiu durante uma entrevista à revista Oeste na terça-feira (27). Ele afirmou que Marina teria sido responsável por impulsionar o inquérito sobre a importunação da baleia, alegando que o caso teria sido arquivado, mas que a ministra recorreu e conseguiu dar prosseguimento ao processo. Em resposta, Marina Silva enfatizou a relevância das normas de proteção à vida marinha no país, publicando um vídeo mostrando baleias e explicando que tais regulamentações existem há quase quatro décadas. A ministra ressaltou que essas leis são fundamentais para garantir a preservação dos mamíferos aquáticos, como botos, golfinhos e baleias, que são protegidos pela legislação brasileira. A declaração de Bolsonaro e a subsequente resposta de Marina Silva colocam em evidência a importância da proteção ambiental e o embate político em torno dessa questão. Enquanto o ex-presidente tenta desacreditar as medidas de proteção à vida marinha, a ministra reafirma o compromisso com a preservação dos ecossistemas marinhos e a implementação efetiva das leis ambientais. A discussão sobre o inquérito da baleia destaca a relevância do papel do Ministério do Meio Ambiente na fiscalização e proteção dos recursos naturais do país, especialmente diante dos desafios enfrentados pela biodiversidade marinha devido à pesca predatória, à poluição e às mudanças climáticas. Por outro lado, internautas questionaram a ministra que permanece em silêncio sobre a Amazônia, a Amazônia enfrenta um recorde de focos de incêndio para o mês de fevereiro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Com 2.924 pontos de queimadas identificados pelas imagens de satélite até o último dia 26, a quantidade é a maior desde o início da série histórica, iniciada em 1999.
Há quase 40 anos, o Brasil possui leis e normas para proteger os mamíferos aquáticos, como botos, golfinhos e baleias.
— Marina Silva (@MarinaSilva) February 28, 2024
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