O senador Marcos Rogério, da tribuna, falou sobre a mega manifestação que lotou a avenida Paulista e os arredores no último domingo, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O senador rebateu um colega petista que havia vociferado contra o ex-presidente e a população brasileira, e disse: “É o Governo da falácia, da retórica. É um Governo que faz oposição a si mesmo”.
Ele acrescentou: “um Governo que quer causar o caos, ainda que em sede de debate, me parece não precisar nem de oposição, porque a oposição é interna. Eu lamento!”. O senador afirmou: “o Governo tenta vir ao Plenário do Senado Federal para tentar desconstruir o que aconteceu no último dia 25, e eu digo aqui que o dia 25 de fevereiro de 2024 foi um dia que entrou para a história do Brasil.
O país parou, milhares de brasileiros, milhares de pessoas de todos os cantos do Brasil foram às ruas em defesa da nossa democracia. E eu estou usando esse termo, não é um termo que é usual para mim, porque democracia é algo que a gente vive, que a gente pratica, mas hoje me parece que tem um monopólio dos pais da defesa da democracia.
Aqueles que dizem o tempo todo neste Plenário e alhures: "Ah, a defesa da democracia...". Falam uma coisa, praticam outra. Falam em defesa da democracia, mas censuram os jornalistas. Falam em defesa da democracia, mas há brasileiros com asilo fora do Brasil por perseguição no território nacional.
O que é democracia? A Constituição vai dizer: "Todo o poder emana do povo". Mas, quando o povo vai pra rua, "Não, isso aí não é democracia". A democracia para eles é aquilo que eles dizem ser a democracia, é a tal da democracia relativa, é a democracia à la Fidel Castro, é a democracia à la Chávez, à la Maduro... É a democracia dessa turma.
Que democracia é essa?” O senador Marcos Rogério fez um pedido: “Então, se não podem respeitar o ex-Presidente Bolsonaro - e por ele eu sei que vocês não têm respeito nenhum -, respeitem o povo brasileiro. Respeitem as pessoas”. O senador parabenizou a organização do evento e ironizou o papel a que se prestou a velha imprensa, dizendo: “o que me chama a atenção é o esforço que a esquerda e parte da imprensa estão fazendo para tentar demonstrar que o tamanho da fotografia não traduzia o volume de pessoas que havia na Paulista.
Isso para mim já é de uma... É risível. Sabe? Quem estava vendo, as pessoas... "Olha, o que você está vendo nessa imagem aí não é o que você está vendo. Essa imagem não diz o que ela quer dizer. Parece que tem muita gente, mas não tem muita gente" - isso é o que a esquerda tenta fazer”. O senador lembrou uma série de problemas do governo Lula e disse: “Então, com todo o respeito, vir aqui e querer desqualificar o que aconteceu... Cuidem de enfrentar os problemas do Brasil.
Cuidem de enfrentar as mazelas que este país está sofrendo”. Marcos Rogério disse: “está sendo necessário neste momento as pessoas irem às ruas, sim, para clamar por aquilo que é básico, elementar: o direito à sua liberdade. Clamar por um Estado de direito efetivo, devido processo legal, juiz natural, ampla defesa, contraditório.
Ora, porque falar em democracia sem garantir validade a esses fundamentos, a esses princípios, não há que se considerar democracia. Então, apesar de toda a perseguição orgânica e sistemática, a direita mostrou - domingo, ao Brasil e ao mundo - que está forte, unida e determinada a seguir lutando por aquilo em que acredita: a nossa luta pelo Brasil em defesa da democracia”.
O senador lembrou: “nós estamos diante de um Governo que se elegeu pregando a tal da união e reconstrução. Eu acho que eles a esqueceram no bolso de algum paletó de alguém, porque não tem união e nem tem reconstrução.
Não tem. Pregaram pacificação e estão praticando o caos, estão praticando a balbúrdia. Eu, observando essa realidade, pergunto-me: será que o Brasil quer a guerra de Churchill ou seria mais justo invocar e nos associar ao exemplo de Duque de Caxias? O que nós queremos para o Brasil?”.