O Supremo Tribunal Federal (STF) optou por não responder, até o momento, às perguntas relacionadas à inclusão da página Choquei, conhecida por fofocas e ativismo político, em sua investigação sobre fake news. Isso ocorre mesmo após o perfil ter desempenhado um papel direto na disseminação de uma notícia falsa que, tristemente, contribuiu para o falecimento de uma jovem.
Uma semana após o perfil Choquei admitir, por meio de uma nota oficial nas redes sociais, ter divulgado uma fake news que agravou a depressão e motivou a tragédia envolvendo uma jovem de 22 anos, o STF ainda não se pronunciou sobre a possível inclusão dos responsáveis pela página no Inquérito 4.781, conhecido como Inquérito das Fake News.
O proprietário do perfil, Raphael Sousa Oliveira, possui proximidade com a primeira-dama da República, Janja da Silva, e utilizou sua influência e audiência online para apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha de 2022. Durante o período eleitoral, Janja chegou a fornecer informações privilegiadas à página, que eram publicadas como “furo de reportagem” pelo perfil.
Apesar de o jornal Gazeta do Povo ter contatado o STF na sexta-feira (29), um dia após a confissão do Choquei sobre a disseminação de fake news, e ter questionado se o Tribunal incluiria os responsáveis pelo perfil no Inquérito 4.781 ou em outra investigação relacionada ao tema, não houve resposta por parte do STF até o momento.
Ao contrário de episódios anteriores envolvendo críticos do Supremo, nos quais o ministro Alexandre de Moraes incluiu de ofício diversos indivíduos sob a alegação de serem disseminadores de fake news, a situação atual permanece silente.
Uma semana após o perfil Choquei admitir, por meio de uma nota oficial nas redes sociais, ter divulgado uma fake news que agravou a depressão e motivou a tragédia envolvendo uma jovem de 22 anos, o STF ainda não se pronunciou sobre a possível inclusão dos responsáveis pela página no Inquérito 4.781, conhecido como Inquérito das Fake News.
O proprietário do perfil, Raphael Sousa Oliveira, possui proximidade com a primeira-dama da República, Janja da Silva, e utilizou sua influência e audiência online para apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha de 2022. Durante o período eleitoral, Janja chegou a fornecer informações privilegiadas à página, que eram publicadas como “furo de reportagem” pelo perfil.
Apesar de o jornal Gazeta do Povo ter contatado o STF na sexta-feira (29), um dia após a confissão do Choquei sobre a disseminação de fake news, e ter questionado se o Tribunal incluiria os responsáveis pelo perfil no Inquérito 4.781 ou em outra investigação relacionada ao tema, não houve resposta por parte do STF até o momento.
Ao contrário de episódios anteriores envolvendo críticos do Supremo, nos quais o ministro Alexandre de Moraes incluiu de ofício diversos indivíduos sob a alegação de serem disseminadores de fake news, a situação atual permanece silente.
O inquérito, prestes a completar cinco anos, registra prisões e diversas medidas cautelares, incluindo o bloqueio de redes sociais, inclusive perfis de parlamentares em exercício. A grande maioria dos investigados critica o STF e se alinha à direita no espectro político.
A despeito do escândalo envolvendo Choquei e várias páginas de fofocas associadas à agência Mynd8 na disseminação de fake news que resultaram na morte de uma jovem, o STF mantém-se em silêncio.
A despeito do escândalo envolvendo Choquei e várias páginas de fofocas associadas à agência Mynd8 na disseminação de fake news que resultaram na morte de uma jovem, o STF mantém-se em silêncio.
Embora a maioria dos membros do Supremo esteja atualmente em recesso, alguns ministros estão de plantão. Conforme a assessoria do STF, o próprio relator do inquérito de fake news, Moraes, decidiu manter as atividades durante o recesso, continuando normalmente suas tarefas no gabinete.
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