Governo Petista na Bahia Decide Banir Pistolas d'Água para Garantir Paz no Carnaval "atos machistas e misóginos”
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), decretou e está valendo, desde esta segunda-feira, 29: pistolas d’água estão proibidas durante o Carnaval no estado. A Polícia Militar irá apreender qualquer “simulacro” encontrado nas festas, uma das maiores do país.
O texto foi assinado pelo petista com alguma fanfarra e festa pública. Em suas redes sociais, o governador alegou que o objetivo principal é prevenir a violência…de gênero. “A lei chega para garantir a segurança e o bem-estar de todas as pessoas, coibindo atos machistas e misóginos”, justificou em suas redes sociais.
Pelo decreto, caberá aos blocos repelir o uso dos artefatos, com o uso de “campanhas educativas e adoção de penalidades aos infratores”. Além disso, autoridades de fiscalização e mesmo a Polícia Militar estarão responsáveis por averiguar se os foliões seguirão as regras pelos muitos dias de festa.
A medida parece até uma piada de mau gosto diante da grave crise de segurança pública no estado — que é o mais violento do país há quase uma década. Comandado há 17 anos por seguidos governos do PT (antes de Jerônimo, Rui Costa e Jaques Wagner tiveram dois mandatos cada), o estado viu os números de homicídios e mortes violentas dispararem, a ponto de ultrapassar mesmo o Rio de Janeiro.
Como a Crusoé já revelou em agosto do ano passado, os seguidos pacotes de segurança lançados pelo Ministério da Justiça de Flávio Dino não indicaram nenhum efeito na violência endêmica de Salvador e cidades no Recôncavo baiano.
Além disso, erros em sequência na condução da política de segurança pública no estado tornaram a situação insustentável mesmo para quem atua na segurança pública. Nenhuma polícia estadual mata mais e nenhum estado tem tantas mortes violentas em tantos estratos da sociedade como a Bahia.
Hoje, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, as quatro cidades mais violentas do país estão na Bahia — pela ordem: Jequié, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari. Das 10 primeiras, seis estão no estado. Das 25 primeiras, 12 são baianas. Em paralelo, o número de mortes após intervenções policiais no estado aumentou 9,6%. Pela lógica, a polícia se tornou mais letal e menos eficaz, uma vez que os baianos não se sentem mais seguros após 1.464 mortes em operações.
Mas as pistolas d’água estão proibidas.
Cruzoé
O texto foi assinado pelo petista com alguma fanfarra e festa pública. Em suas redes sociais, o governador alegou que o objetivo principal é prevenir a violência…de gênero. “A lei chega para garantir a segurança e o bem-estar de todas as pessoas, coibindo atos machistas e misóginos”, justificou em suas redes sociais.
Pelo decreto, caberá aos blocos repelir o uso dos artefatos, com o uso de “campanhas educativas e adoção de penalidades aos infratores”. Além disso, autoridades de fiscalização e mesmo a Polícia Militar estarão responsáveis por averiguar se os foliões seguirão as regras pelos muitos dias de festa.
A medida parece até uma piada de mau gosto diante da grave crise de segurança pública no estado — que é o mais violento do país há quase uma década. Comandado há 17 anos por seguidos governos do PT (antes de Jerônimo, Rui Costa e Jaques Wagner tiveram dois mandatos cada), o estado viu os números de homicídios e mortes violentas dispararem, a ponto de ultrapassar mesmo o Rio de Janeiro.
Como a Crusoé já revelou em agosto do ano passado, os seguidos pacotes de segurança lançados pelo Ministério da Justiça de Flávio Dino não indicaram nenhum efeito na violência endêmica de Salvador e cidades no Recôncavo baiano.
Além disso, erros em sequência na condução da política de segurança pública no estado tornaram a situação insustentável mesmo para quem atua na segurança pública. Nenhuma polícia estadual mata mais e nenhum estado tem tantas mortes violentas em tantos estratos da sociedade como a Bahia.
Hoje, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, as quatro cidades mais violentas do país estão na Bahia — pela ordem: Jequié, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari. Das 10 primeiras, seis estão no estado. Das 25 primeiras, 12 são baianas. Em paralelo, o número de mortes após intervenções policiais no estado aumentou 9,6%. Pela lógica, a polícia se tornou mais letal e menos eficaz, uma vez que os baianos não se sentem mais seguros após 1.464 mortes em operações.
Mas as pistolas d’água estão proibidas.
Cruzoé