As explicações do deputado André Janones (Avante-MG) sobre as acusações de um espúrio esquema de "rachadinha" apresentam inúmeras contradições.
Desde que o caso veio a público, Janones, que foi ativo na campanha de Lula nas redes sociais em 2022, tenta esclarecer a situação em entrevistas e redes sociais.
Uma inconsistência notável ocorre em sua afirmação de que não era deputado durante a reunião sobre a devolução de salários dos assessores, apesar de ter tomado posse em 1º de fevereiro de 2019.
Ele alegou que não era deputado no momento da discussão. Contudo, o áudio da reunião indica o contrário, com Janones falando sobre sessões plenárias e sua insegurança como legislador, algo que só faria sentido se ele já estivesse exercendo o mandato.
Além disso, Janones menciona que a devolução de salários seria para recompor seu patrimônio, dilapidado por dívidas da campanha eleitoral de 2016. No entanto, a dívida de campanha declarada à Justiça Eleitoral foi significativamente menor do que o valor citado por ele em 2019. Sua campanha em 2016 registrou dívidas de R$ 172 mil, enquanto ele mencionou um valor próximo a R$ 675 mil. Mentiu para a Justiça Eleitoral?
Janones também mencionou que um assessor exigiu um carro zero quilômetro para não divulgar o áudio da reunião de 2019. Ele afirmou ter recebido essa informação em setembro de 2022, mas não denunciou a suposta tentativa de extorsão às autoridades. O assessor nega ter feito tal pedido.
Sobre as discrepâncias entre suas afirmações e as informações oficiais da campanha de 2016, a assessoria de Janones explicou que as contas daquela campanha ainda não foram fechadas, o que resultou em processos pendentes e perda de bens.
Em relação à reunião de 2019, a assessoria de Janones enfatizou que ele não se lembrava exatamente da data, já que ele tinha interações frequentes com seu grupo político desde 2015.
Apesar de Janones afirmar que a proposta de devolução de salários nunca foi implementada, ex-assessores asseguram que o esquema realmente ocorreu. O caso está sendo investigado pelo STF sob sigilo.
A situação do deputado falastrão é a pior possível.
Ele vai se dar mal...
Jornal da Cidade
Desde que o caso veio a público, Janones, que foi ativo na campanha de Lula nas redes sociais em 2022, tenta esclarecer a situação em entrevistas e redes sociais.
Uma inconsistência notável ocorre em sua afirmação de que não era deputado durante a reunião sobre a devolução de salários dos assessores, apesar de ter tomado posse em 1º de fevereiro de 2019.
Ele alegou que não era deputado no momento da discussão. Contudo, o áudio da reunião indica o contrário, com Janones falando sobre sessões plenárias e sua insegurança como legislador, algo que só faria sentido se ele já estivesse exercendo o mandato.
Além disso, Janones menciona que a devolução de salários seria para recompor seu patrimônio, dilapidado por dívidas da campanha eleitoral de 2016. No entanto, a dívida de campanha declarada à Justiça Eleitoral foi significativamente menor do que o valor citado por ele em 2019. Sua campanha em 2016 registrou dívidas de R$ 172 mil, enquanto ele mencionou um valor próximo a R$ 675 mil. Mentiu para a Justiça Eleitoral?
Janones também mencionou que um assessor exigiu um carro zero quilômetro para não divulgar o áudio da reunião de 2019. Ele afirmou ter recebido essa informação em setembro de 2022, mas não denunciou a suposta tentativa de extorsão às autoridades. O assessor nega ter feito tal pedido.
Sobre as discrepâncias entre suas afirmações e as informações oficiais da campanha de 2016, a assessoria de Janones explicou que as contas daquela campanha ainda não foram fechadas, o que resultou em processos pendentes e perda de bens.
Em relação à reunião de 2019, a assessoria de Janones enfatizou que ele não se lembrava exatamente da data, já que ele tinha interações frequentes com seu grupo político desde 2015.
Apesar de Janones afirmar que a proposta de devolução de salários nunca foi implementada, ex-assessores asseguram que o esquema realmente ocorreu. O caso está sendo investigado pelo STF sob sigilo.
A situação do deputado falastrão é a pior possível.
Ele vai se dar mal...
Jornal da Cidade