Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou enfrentar ameaças à sua segurança.
Ele apelou à Polícia Federal para reavaliar sua solicitação de porte de arma. Carlos informou ter feito uma queixa na Polícia Civil referente a um indivíduo que, supostamente, vandalizou repetidamente o local de sua campanha eleitoral em Bento Ribeiro (RJ).
O vereador compartilhou um vídeo de um homem tentando danificar uma câmera de segurança e sugeriu que o ataque tinha como alvo sua base eleitoral.
Ele mencionou ainda que o mesmo homem teria ameaçado atirar na cabeça do ex-presidente Bolsonaro.
"Apelo para a sensibilidade da Polícia Federal e demais autoridades diante deste terceiro incidente consecutivo, após a revogação do meu porte de arma, para garantir minha autodefesa", manifestou o vereador.
Sua permissão para porte de arma foi negada pela Polícia Federal em julho deste ano, após recusa de renovação.
Carlos possuía uma pistola Glock 9mm e, em 4 de julho, requereu a renovação de sua autorização de porte. Ele justificou a "necessidade efetiva" da arma devido à sua posição como vereador, alegando ameaças à sua integridade física e afirmando que sua vida estaria em risco.
Contudo, a Polícia Federal recusou o pedido, argumentando ausência de provas concretas de ameaças ou perigos específicos contra ele.
A corporação ressaltou que Carlos enfrenta os mesmos riscos inerentes a outros indivíduos em funções semelhantes e destacou que as evidências fornecidas por ele não comprovavam os riscos alegados.
Diante disso, Carlos divulgou o vídeo do suspeito atacando seu comitê e enfatizou estar sob "ameaças evidentes".
Jornal da Cidade