O governo acredita que o escrutínio do ministro da Justiça, Flávio Dino, nesta semana servirá muito mais para medir a força de Davi Alcolumbre (União-AP) do que como um termômetro da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Senado.
Dino foi indicado por Lula para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Cumprindo o rito legal, ele passará por uma sabatina na próxima quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), comandada por Alcolumbre. Depois, terá seu nome levado para o plenário, onde precisa de 41 votos do total de 81 senadores para se tornar integrante da mais alta Corte do país.
Alcolumbre tem se empenhado nos bastidores para obter o maior número possível de apoio para o ministro da Justiça. Na Esplanada, ganhou a alcunha de “maior cabo eleitoral de Dino”.
Na percepção do Planalto, ele tenta, com isso, se cacifar definitivamente como o nome mais forte para a presidência do Senado em 2025, quando expira o mandato de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Ao mesmo tempo, caso consiga uma vitória arrebatadora para Dino, o senador amapaense se colocará como credor do governo Lula.
O ex-governador do Maranhão conta também com o apoio de ministros do STF, como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, que têm telefonado para os senadores em busca de votos. Mas a visão na Esplanada é a de que o controle sobre o resultado da votação está, de fato, nas mãos de Alcolumbre.
O governo estima que Dino terá entre 48 e 53 votos em plenário, margem já folgada perto dos 41 votos necessários para aprovar a sua indicação. Entretanto, o objetivo de Alcolumbre é conseguir perto de 60 votos.
O cálculo é simples: quanto mais votos para Dino, maior o prestígio de Alcolumbre junto ao governo e aos senadores e maior a certeza de que ele voltará à presidência do Senado, cargo que ocupou entre 2019 e 2021.
A estratégia de Alcolumbre e de Pacheco é fortalecer o seu grupo político para os próximos pleitos dentro e fora da Casa. Aliados dos parlamentares dizem que a articulação envolve um “movimento de pêndulo”, no sentido de que o grupo consegue influenciar votos independentemente de o tema ser mais ligado ao governo ou à oposição.
Percepção é de que Alcolumbre tenta se cacifar como o nome mais forte para presidir Senado em 2025
Valor Econômico
Dino foi indicado por Lula para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Cumprindo o rito legal, ele passará por uma sabatina na próxima quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), comandada por Alcolumbre. Depois, terá seu nome levado para o plenário, onde precisa de 41 votos do total de 81 senadores para se tornar integrante da mais alta Corte do país.
Alcolumbre tem se empenhado nos bastidores para obter o maior número possível de apoio para o ministro da Justiça. Na Esplanada, ganhou a alcunha de “maior cabo eleitoral de Dino”.
Na percepção do Planalto, ele tenta, com isso, se cacifar definitivamente como o nome mais forte para a presidência do Senado em 2025, quando expira o mandato de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Ao mesmo tempo, caso consiga uma vitória arrebatadora para Dino, o senador amapaense se colocará como credor do governo Lula.
O ex-governador do Maranhão conta também com o apoio de ministros do STF, como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, que têm telefonado para os senadores em busca de votos. Mas a visão na Esplanada é a de que o controle sobre o resultado da votação está, de fato, nas mãos de Alcolumbre.
O governo estima que Dino terá entre 48 e 53 votos em plenário, margem já folgada perto dos 41 votos necessários para aprovar a sua indicação. Entretanto, o objetivo de Alcolumbre é conseguir perto de 60 votos.
O cálculo é simples: quanto mais votos para Dino, maior o prestígio de Alcolumbre junto ao governo e aos senadores e maior a certeza de que ele voltará à presidência do Senado, cargo que ocupou entre 2019 e 2021.
A estratégia de Alcolumbre e de Pacheco é fortalecer o seu grupo político para os próximos pleitos dentro e fora da Casa. Aliados dos parlamentares dizem que a articulação envolve um “movimento de pêndulo”, no sentido de que o grupo consegue influenciar votos independentemente de o tema ser mais ligado ao governo ou à oposição.
Percepção é de que Alcolumbre tenta se cacifar como o nome mais forte para presidir Senado em 2025
Valor Econômico