Rodrigo Pacheco: ‘Não quero ser colocado na caixinha da direita ou da esquerda’ Rodrigo Pacheco: ‘Não quero ser colocado na caixinha da direita ou da esquerda’ Rodrigo Pacheco: ‘Não quero ser colocado na caixinha da direita ou da esquerda’ Pular para o conteúdo principal

Rodrigo Pacheco: ‘Não quero ser colocado na caixinha da direita ou da esquerda’


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (6) que não se vê como apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em evento do banco BTG Pactual, ele defendeu a independência do Congresso e disse que as ideias devem ser discutidas no campo das ideias, não se pretendendo colocar na caixinha da direita ou da esquerda.

“Eu não vou admitir que me queiram colocar na caixinha de um ou na caixinha de outro porque eu sou presidente do Congresso, e isso é muito maior e muito mais amplo do que uma simples aderência a um lado político”, disse Pacheco.

Ele ressaltou que seu papel como chefe do Parlamento é também dar espaço à oposição. “Eu acho muito pobre esse discurso de se colocar na caixinha ou do PT e do presidente Lula, ou do Bolsonaro e da extrema direita. Eu considero que nós temos que ter uma discussão mais ampla do que isso”, acrescentou.

Pacheco destacou que ainda existe o campo de centro no Brasil. “Há um centro no Brasil que aparentemente pode parecer que tenha desaparecido, mas não desapareceu”, disse.

O mineiro foi eleito pela primeira vez para presidência do Senado, em 2021, apoiado por Davi Alcolumbre (DEM-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto, o que incluiu o apoio público de Bolsonaro. Na campanha ao comando da Casa, ele conseguiu angariar a simpatia de partidos da então oposição, como PT , PDT, PSB e Rede.

Ao longo do seu primeiro mandato à frente do Congresso, ele se distanciou do ex-presidente. E, durante a campanha eleitoral de 2022, se aproximou de Lula. Neste ano, porém, tem tido ações vistas como travas ao governo do petista, apesar de negar qualquer tipo de retaliação e dizer que faz parte do processo legislativo.

Pacheco afirmou ainda que pretender que não se descriminalize o porte de drogas no Brasil “não pode ser taxado como uma pauta bolsonarista”, assim como ser contra a ampliação do acesso a armas, como ele é, significa ser “contra a extrema direita e a favor do governo atual”.

“São ideias, e as ideias devem ser discutidas no campo das ideias, não se pretendendo colocar na caixinha da direita ou da esquerda todas essas ideias que são debatidas no Congresso Nacional”, frisou.

O mesmo ponto de vista vale para outras pautas, segundo o mineiro. Entre elas, a descriminalização do aborto, o marco temporal para demarcação de terras indígenas e o imposto sindical. Na avaliação de Pacheco, são temas em que a sociedade deve se expressar, e “a melhor forma de se expressar é através dos seus representantes eleitos, os 513 deputados e os 81 senadores”.

Gazeta Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (6) que não se vê como apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em evento do banco BTG Pactual, ele defendeu a independência do Congresso e disse que as ideias devem ser discutidas no campo das ideias, não se pretendendo colocar na caixinha da direita ou da esquerda.

“Eu não vou admitir que me queiram colocar na caixinha de um ou na caixinha de outro porque eu sou presidente do Congresso, e isso é muito maior e muito mais amplo do que uma simples aderência a um lado político”, disse Pacheco.

Ele ressaltou que seu papel como chefe do Parlamento é também dar espaço à oposição. “Eu acho muito pobre esse discurso de se colocar na caixinha ou do PT e do presidente Lula, ou do Bolsonaro e da extrema direita. Eu considero que nós temos que ter uma discussão mais ampla do que isso”, acrescentou.

Pacheco destacou que ainda existe o campo de centro no Brasil. “Há um centro no Brasil que aparentemente pode parecer que tenha desaparecido, mas não desapareceu”, disse.

O mineiro foi eleito pela primeira vez para presidência do Senado, em 2021, apoiado por Davi Alcolumbre (DEM-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto, o que incluiu o apoio público de Bolsonaro. Na campanha ao comando da Casa, ele conseguiu angariar a simpatia de partidos da então oposição, como PT , PDT, PSB e Rede.

Ao longo do seu primeiro mandato à frente do Congresso, ele se distanciou do ex-presidente. E, durante a campanha eleitoral de 2022, se aproximou de Lula. Neste ano, porém, tem tido ações vistas como travas ao governo do petista, apesar de negar qualquer tipo de retaliação e dizer que faz parte do processo legislativo.

Pacheco afirmou ainda que pretender que não se descriminalize o porte de drogas no Brasil “não pode ser taxado como uma pauta bolsonarista”, assim como ser contra a ampliação do acesso a armas, como ele é, significa ser “contra a extrema direita e a favor do governo atual”.

“São ideias, e as ideias devem ser discutidas no campo das ideias, não se pretendendo colocar na caixinha da direita ou da esquerda todas essas ideias que são debatidas no Congresso Nacional”, frisou.

O mesmo ponto de vista vale para outras pautas, segundo o mineiro. Entre elas, a descriminalização do aborto, o marco temporal para demarcação de terras indígenas e o imposto sindical. Na avaliação de Pacheco, são temas em que a sociedade deve se expressar, e “a melhor forma de se expressar é através dos seus representantes eleitos, os 513 deputados e os 81 senadores”.

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