Terroristas do Hamas mantém 150 israelenses e 2 milhões de palestinos como reféns Terroristas do Hamas mantém 150 israelenses e 2 milhões de palestinos como reféns Terroristas do Hamas mantém 150 israelenses e 2 milhões de palestinos como reféns Pular para o conteúdo principal

Terroristas do Hamas mantém 150 israelenses e 2 milhões de palestinos como reféns

Cobrado pela oposição, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, por meio do Ministério das Relações Exteriores, divulgou uma nota para explicar por que não classifica o grupo terrorista Hamas como terrorista.

A nota diz:


“Em aplicação dos princípios das relações internacionais previstos no Artigo 4º da Constituição, o Brasil repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações.

“No tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais, nos termos do Artigo 24 da Carta da ONU.

“O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público.

“A prática brasileira, consistente com a Carta da ONU, habilita o país a contribuir, juntamente com outros países ou individualmente, para a resolução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros em zonas de conflito – a exemplo do que ocorreu, em 2007, na Conferência de Anápolis, EUA, com relação ao Oriente Médio.”


É muito conveniente terceirizar a questão para a ONU. Mas meias verdades podem ser meias mentiras. A verdade que foi omitida e implica mentira é que o Hamas é amigo do PT e até saudou a vitória de Lula na última eleição com entusiasmo, chamando-o de “lutador pela liberdade” (sim, sobretudo a dele).

Para o Hamas, a de Lula foi “uma vitória para todos os povos oprimidos ao redor do mundo, particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais.”

Difícil deixar um amigo desses na mão. E toca Lula bancar o equilibrista, condenando o terrorismo sem citar os terroristas. Pressionado, ele o fez uma única vez, até o momento, para dar uma no cravo do Hamas e outra na ferradura de Israel, tentando igualar ambos no quesito sequestro e mortes de crianças.

Quanto a essa conversa de “a prática brasileira contribuir para a resolução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros”, é uma desculpa andrajosa do Itamaraty.

Para começar, a referência à Conferência de Anápolis é despropositada. Ela reuniu mais de 40 países, por iniciativa do então presidente americano George W. Bush, e teve como protagonistas, do lado ocidental, países que consideram o Hamas um grupo terrorista. Quem representou os israelenses e os palestinos foram, respectivamente, o presidente Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina, e o então primeiro-ministro Ehud Olmert. O Hamas não participou, mas tentou atrapalhar.

Juntamente com o Irã, o Hamas quis que se fizesse um boicote à Conferência de Anápolis, afirmando que se tratava de um espetáculo midíatico feito para promover os interesses de Israel. De qualquer forma, a conferência não deu em nada, a não ser para o governo brasileiro, 16 anos depois, tirar o nada da cartola.

Segundo ponto: que raio de proteção a cidadãos em zonas de conflito é essa? O Hamas assassinou três brasileiros em Israel. Terroristas não costumam pedir passaporte antes de perpetrar carnificinas, embora haja nacionalidades mais visadas do que outras — e a brasileira certamente continuará entre as mais insípidas, não importa se o Brasil acha que alhos são bugalhos ou vice-versa. O governo brasileiro está repatriando cidadãos, assim como os outros que consideram o Hamas terrorista.

Essa conversa também de que o Hamas faz parte da solução de criação de um estado palestino ao lado do estado judaico é descomplicadamente ridícula. O Hamas é empecilho para a existência de um estado palestino. Como mostrado no artigo imediatamente anterior, os seus facínoras querem destruir Israel, não admitem a sua existência — e as atrocidades que eles cometeram na semana que termina não poderia ter deixado o objetivo mais explícito. Não sou eu quem digo, são eles.

Os petistas e demais esquerdistas pró-Hamas estão indignados com a mão pesada de Israel sobre Gaza. Por que não mostraram a mesma indignação com os assassinatos cometidos pelos monstros que invadiram território israelense? O antissemitismo da esquerda é indisfarçável.

A imprensa está inundando os celulares, computadores e televisores mundo afora com imagens dos bombardeios em Gaza. A imprensa, com ou sem viés, faz o seu trabalho. Mas não percamos de vista: era o que o Hamas queria.

As mortes de civis palestinos na resposta israelense são ótima propaganda para os terroristas incendiarem o Oriente Médio e a Europa, enchendo praças com muçulmanos que queimam a bandeira de Israel — e murchando a normalização de relaçōes diplomáticas que Tel-Aviv vinha tecendo com os países árabes.

O Hamas trucidou bebês judeus em Israel e quer exibir bebês palestinos mortos por bombas israelenses em Gaza. Bebês não deveriam ser assassinados pelas mãos de ninguém. Quem está matando gente dos dois lados, porém, é o Hamas. Creditem aos terroristas as 500 crianças mortas até agora no bombardeio de Gaza. Elas serviram como escudos humanos, assim como civis adolescentes e adultos.

Israel disse aos habitantes do norte de Gaza que eles devem ir para o sul. Pretende bombardear o norte até o subsolo, onde os terroristas construíram uma rede de túneis do tamanho da do metrô de Londres. O Hamas quer que todos permaneçam no norte para continuar usando-os como escudos.

O grupo terrorista mantém 150 israelenses e 2 milhões de palestinos como reféns em Gaza. Mesmo que um acordo para libertar os israelenses seja selado, com intermediação da Turquia e do Catar, a paz na região só será alcançada quando o Hamas for eliminado e o regime dos aiatolás iranianos chegar ao seu fim. O Irã é que patrocina a porcaria toda, na sua geopolítica do mal. Não adianta terceirizar para a ONU, o Brasil torna-se cúmplice ao não classificar essa corja com o seu verdadeiro nome.

Mário Sabino/ Metrópole
Cobrado pela oposição, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, por meio do Ministério das Relações Exteriores, divulgou uma nota para explicar por que não classifica o grupo terrorista Hamas como terrorista.

A nota diz:


“Em aplicação dos princípios das relações internacionais previstos no Artigo 4º da Constituição, o Brasil repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações.

“No tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais, nos termos do Artigo 24 da Carta da ONU.

“O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público.

“A prática brasileira, consistente com a Carta da ONU, habilita o país a contribuir, juntamente com outros países ou individualmente, para a resolução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros em zonas de conflito – a exemplo do que ocorreu, em 2007, na Conferência de Anápolis, EUA, com relação ao Oriente Médio.”


É muito conveniente terceirizar a questão para a ONU. Mas meias verdades podem ser meias mentiras. A verdade que foi omitida e implica mentira é que o Hamas é amigo do PT e até saudou a vitória de Lula na última eleição com entusiasmo, chamando-o de “lutador pela liberdade” (sim, sobretudo a dele).

Para o Hamas, a de Lula foi “uma vitória para todos os povos oprimidos ao redor do mundo, particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais.”

Difícil deixar um amigo desses na mão. E toca Lula bancar o equilibrista, condenando o terrorismo sem citar os terroristas. Pressionado, ele o fez uma única vez, até o momento, para dar uma no cravo do Hamas e outra na ferradura de Israel, tentando igualar ambos no quesito sequestro e mortes de crianças.

Quanto a essa conversa de “a prática brasileira contribuir para a resolução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros”, é uma desculpa andrajosa do Itamaraty.

Para começar, a referência à Conferência de Anápolis é despropositada. Ela reuniu mais de 40 países, por iniciativa do então presidente americano George W. Bush, e teve como protagonistas, do lado ocidental, países que consideram o Hamas um grupo terrorista. Quem representou os israelenses e os palestinos foram, respectivamente, o presidente Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina, e o então primeiro-ministro Ehud Olmert. O Hamas não participou, mas tentou atrapalhar.

Juntamente com o Irã, o Hamas quis que se fizesse um boicote à Conferência de Anápolis, afirmando que se tratava de um espetáculo midíatico feito para promover os interesses de Israel. De qualquer forma, a conferência não deu em nada, a não ser para o governo brasileiro, 16 anos depois, tirar o nada da cartola.

Segundo ponto: que raio de proteção a cidadãos em zonas de conflito é essa? O Hamas assassinou três brasileiros em Israel. Terroristas não costumam pedir passaporte antes de perpetrar carnificinas, embora haja nacionalidades mais visadas do que outras — e a brasileira certamente continuará entre as mais insípidas, não importa se o Brasil acha que alhos são bugalhos ou vice-versa. O governo brasileiro está repatriando cidadãos, assim como os outros que consideram o Hamas terrorista.

Essa conversa também de que o Hamas faz parte da solução de criação de um estado palestino ao lado do estado judaico é descomplicadamente ridícula. O Hamas é empecilho para a existência de um estado palestino. Como mostrado no artigo imediatamente anterior, os seus facínoras querem destruir Israel, não admitem a sua existência — e as atrocidades que eles cometeram na semana que termina não poderia ter deixado o objetivo mais explícito. Não sou eu quem digo, são eles.

Os petistas e demais esquerdistas pró-Hamas estão indignados com a mão pesada de Israel sobre Gaza. Por que não mostraram a mesma indignação com os assassinatos cometidos pelos monstros que invadiram território israelense? O antissemitismo da esquerda é indisfarçável.

A imprensa está inundando os celulares, computadores e televisores mundo afora com imagens dos bombardeios em Gaza. A imprensa, com ou sem viés, faz o seu trabalho. Mas não percamos de vista: era o que o Hamas queria.

As mortes de civis palestinos na resposta israelense são ótima propaganda para os terroristas incendiarem o Oriente Médio e a Europa, enchendo praças com muçulmanos que queimam a bandeira de Israel — e murchando a normalização de relaçōes diplomáticas que Tel-Aviv vinha tecendo com os países árabes.

O Hamas trucidou bebês judeus em Israel e quer exibir bebês palestinos mortos por bombas israelenses em Gaza. Bebês não deveriam ser assassinados pelas mãos de ninguém. Quem está matando gente dos dois lados, porém, é o Hamas. Creditem aos terroristas as 500 crianças mortas até agora no bombardeio de Gaza. Elas serviram como escudos humanos, assim como civis adolescentes e adultos.

Israel disse aos habitantes do norte de Gaza que eles devem ir para o sul. Pretende bombardear o norte até o subsolo, onde os terroristas construíram uma rede de túneis do tamanho da do metrô de Londres. O Hamas quer que todos permaneçam no norte para continuar usando-os como escudos.

O grupo terrorista mantém 150 israelenses e 2 milhões de palestinos como reféns em Gaza. Mesmo que um acordo para libertar os israelenses seja selado, com intermediação da Turquia e do Catar, a paz na região só será alcançada quando o Hamas for eliminado e o regime dos aiatolás iranianos chegar ao seu fim. O Irã é que patrocina a porcaria toda, na sua geopolítica do mal. Não adianta terceirizar para a ONU, o Brasil torna-se cúmplice ao não classificar essa corja com o seu verdadeiro nome.

Mário Sabino/ Metrópole

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Gigante atacadista fechará suas últimas 24 lojas e encerrará suas atividades no Brasil

A rede atacadista Makro encerrará suas atividades no Brasil, fechando as últimas 24 lojas ainda em atividade no país. Foram 50 anos de história em solo brasileiro, ultrapassando a marca de 50 lojas espalhadas por vários estados. Nos últimos anos, a empresa repassou 30 lojas para o Atacadão, captando R$ 1,95 bilhão com a venda. Agora, a empresa contratou o Santander para encontrar um comprador para as lojas remanescentes e espera obter R$ 2 bilhões, de acordo com o Estadão. A rede Makro é administrada pelo grupo holandês SHV que desistiu de competir com outras redes atacadistas disponíveis no Brasil. Além desta razão, segundo a reportagem, é que a matriz já deixou de atuar como varejista na Europa há mais de 20 anos e também está encerrando suas lojas na Ásia e na África. Pleno News

Homem interrompe Globo ao vivo em velório de crianças em Blumenau: “Sangue do meu sobrinho está nas mãos de vocês, vagabundos”; ASSISTA AO VÍDEO

O velório das quatro crianças que morreram no ataque à creche em Blumenau ocorre ao longo desta quinta-feira (6), na cidade catarinense.  Durante uma entrada ao vivo do repórter Felipe Sales na TV Globo em frente ao cemitério, um homem interrompeu a transmissão. “O sangue do meu sobrinho está nas mãos de vocês, seus vagabundos”, disse, batendo palmas ao lado do repórter. Homem interrompe Globo ao vivo em velório de crianças em Blumenau e dispara: ‘Sangue do meu sobrinho está nas mãos de vocês’ #GloboLixo pic.twitter.com/xfW7xnxPWl — SAM - The Detective of ZV 🕵🏻‍♂️ (@Samhds2) April 6, 2023

Jovem Pan baixa a cabeça e demite Thiago Pavinatto, (Veja o Vídeo)

O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n