Líderes do Senado fixam em 50 anos idade mínima para entrar no STF e 8 anos de mandato, "vamos avançar" Líderes do Senado fixam em 50 anos idade mínima para entrar no STF e 8 anos de mandato, "vamos avançar" Líderes do Senado fixam em 50 anos idade mínima para entrar no STF e 8 anos de mandato, "vamos avançar" Pular para o conteúdo principal

Líderes do Senado fixam em 50 anos idade mínima para entrar no STF e 8 anos de mandato, "vamos avançar"


O Senado decidiu avançar com as pautas que tratam de frear o STF (Supremo Tribunal Federal) na reunião de líderes partidários na manhã desta 5ª feira (5.out.2023). Entre os temas que devem avançar estão o que limita as decisões monocráticas, o que aumenta a idade mínima para ser ministro do Supremo e o que cria um mandato fixo para magistrados da Corte.

A proposta que limita os poderes do STF foi aprovada na 4ª feira (4.out.2023) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado) em menos de 1 minuto e deve ir ao plenário nas próximas semanas. Mesmo governistas dizem que a medida é necessária. O texto limita decisões monocráticas e pedidos de vista (prazo extra) no STF.

A PEC 8/2021 teve voto favorável do relator, senador Esperidião Amin (PP-SC), e segue para o plenário do Senado. A proposta veda decisão monocrática que suspenda a eficácia de lei ou ato normativo, com efeito, geral ou que suspenda ato dos presidentes da República, do Senado ou da Câmara.

Líderes do Senado também debateram votar um projeto que quer fixar um mandato para ministros do STF no plenário ainda neste ano. No entanto, essa votação ficaria para depois da indicação do presidente de extrema-esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga no STF deixada por Rosa Weber, que se aposentou. Também não seria votado antes da aprovação da reforma tributária.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta semana ser contra a proposta.

Além disso, senadores discutem aumentar a idade mínima para pessoas poderem ser indicadas ao STF. Atualmente, o indicado deve ter no mínimo 35 anos. Uma proposta do senador Flávio Arns (PSB-PR) sugere a idade de 50 anos.

Os congressistas também discutem uma quarentena para indicados aos Tribunais Superiores. Arns também tem um projeto a respeito, que propõe uma quarentena de 3 anos para quem tenha ocupado cargo de ministro de Estado, Advogado Geral da União, Procurador Geral da República e presidência de estatal.

Na avaliação de senadores, as declarações recentes do presidente do STF não ajudam a arrefecer o clima na Casa com a Corte. O ministro disse em evento da UNE em julho: “Nós derrotamos o bolsonarismo”.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse ao Poder360 que o ambiente é ruim para os projetos andarem. Declarou ser contra um mandato para ministros do STF.

A crise do Legislativo com o Judiciário aumentou depois do STF rejeitar a tese do marco temporal, tema que estava em discussão no Congresso. Também tencionaram ainda mais o clima as votações sobre o aborto e a descriminalização das drogas.

O que antes era um discurso só da oposição contra o que chamam de “avanço do STF sobre discussões do Legislativo”, passa a se materializar em pautas em discussão no Senado.

Na política nada é feito sem um objetivo. Ao pautar demandas da oposição, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco(PSD-MG) tenta manter seu grupo político fortalecido, mirando a eleição da presidência do Senado em 2025 e as eleições de 2026 em Minas Gerais.

FONTE: Poder 360


O Senado decidiu avançar com as pautas que tratam de frear o STF (Supremo Tribunal Federal) na reunião de líderes partidários na manhã desta 5ª feira (5.out.2023). Entre os temas que devem avançar estão o que limita as decisões monocráticas, o que aumenta a idade mínima para ser ministro do Supremo e o que cria um mandato fixo para magistrados da Corte.

A proposta que limita os poderes do STF foi aprovada na 4ª feira (4.out.2023) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado) em menos de 1 minuto e deve ir ao plenário nas próximas semanas. Mesmo governistas dizem que a medida é necessária. O texto limita decisões monocráticas e pedidos de vista (prazo extra) no STF.

A PEC 8/2021 teve voto favorável do relator, senador Esperidião Amin (PP-SC), e segue para o plenário do Senado. A proposta veda decisão monocrática que suspenda a eficácia de lei ou ato normativo, com efeito, geral ou que suspenda ato dos presidentes da República, do Senado ou da Câmara.

Líderes do Senado também debateram votar um projeto que quer fixar um mandato para ministros do STF no plenário ainda neste ano. No entanto, essa votação ficaria para depois da indicação do presidente de extrema-esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga no STF deixada por Rosa Weber, que se aposentou. Também não seria votado antes da aprovação da reforma tributária.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta semana ser contra a proposta.

Além disso, senadores discutem aumentar a idade mínima para pessoas poderem ser indicadas ao STF. Atualmente, o indicado deve ter no mínimo 35 anos. Uma proposta do senador Flávio Arns (PSB-PR) sugere a idade de 50 anos.

Os congressistas também discutem uma quarentena para indicados aos Tribunais Superiores. Arns também tem um projeto a respeito, que propõe uma quarentena de 3 anos para quem tenha ocupado cargo de ministro de Estado, Advogado Geral da União, Procurador Geral da República e presidência de estatal.

Na avaliação de senadores, as declarações recentes do presidente do STF não ajudam a arrefecer o clima na Casa com a Corte. O ministro disse em evento da UNE em julho: “Nós derrotamos o bolsonarismo”.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse ao Poder360 que o ambiente é ruim para os projetos andarem. Declarou ser contra um mandato para ministros do STF.

A crise do Legislativo com o Judiciário aumentou depois do STF rejeitar a tese do marco temporal, tema que estava em discussão no Congresso. Também tencionaram ainda mais o clima as votações sobre o aborto e a descriminalização das drogas.

O que antes era um discurso só da oposição contra o que chamam de “avanço do STF sobre discussões do Legislativo”, passa a se materializar em pautas em discussão no Senado.

Na política nada é feito sem um objetivo. Ao pautar demandas da oposição, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco(PSD-MG) tenta manter seu grupo político fortalecido, mirando a eleição da presidência do Senado em 2025 e as eleições de 2026 em Minas Gerais.

FONTE: Poder 360

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Gigante atacadista fechará suas últimas 24 lojas e encerrará suas atividades no Brasil

A rede atacadista Makro encerrará suas atividades no Brasil, fechando as últimas 24 lojas ainda em atividade no país. Foram 50 anos de história em solo brasileiro, ultrapassando a marca de 50 lojas espalhadas por vários estados. Nos últimos anos, a empresa repassou 30 lojas para o Atacadão, captando R$ 1,95 bilhão com a venda. Agora, a empresa contratou o Santander para encontrar um comprador para as lojas remanescentes e espera obter R$ 2 bilhões, de acordo com o Estadão. A rede Makro é administrada pelo grupo holandês SHV que desistiu de competir com outras redes atacadistas disponíveis no Brasil. Além desta razão, segundo a reportagem, é que a matriz já deixou de atuar como varejista na Europa há mais de 20 anos e também está encerrando suas lojas na Ásia e na África. Pleno News

Homem interrompe Globo ao vivo em velório de crianças em Blumenau: “Sangue do meu sobrinho está nas mãos de vocês, vagabundos”; ASSISTA AO VÍDEO

O velório das quatro crianças que morreram no ataque à creche em Blumenau ocorre ao longo desta quinta-feira (6), na cidade catarinense.  Durante uma entrada ao vivo do repórter Felipe Sales na TV Globo em frente ao cemitério, um homem interrompeu a transmissão. “O sangue do meu sobrinho está nas mãos de vocês, seus vagabundos”, disse, batendo palmas ao lado do repórter. Homem interrompe Globo ao vivo em velório de crianças em Blumenau e dispara: ‘Sangue do meu sobrinho está nas mãos de vocês’ #GloboLixo pic.twitter.com/xfW7xnxPWl — SAM - The Detective of ZV 🕵🏻‍♂️ (@Samhds2) April 6, 2023

Jovem Pan baixa a cabeça e demite Thiago Pavinatto, (Veja o Vídeo)

O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n