A disputa repentina pode ocorrer caso o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) tenha seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), que se debruça sobre a ação que trata de supostas irregularidades em sua campanha eleitoral. Nos corredores de Brasília, a cassação é tida por muitos como certa.
A presidente nacional do PL Mulher teria 35,7% das intenções de voto, enquanto o segundo colocado, o ex-senador Alvaro Dias (Podemos), alcança 24,4%. Na terceira posição, a líder do partido do atual presidente da República, Gleisi Hoffmann, amarga 16,2%. Esposa do ex-juiz Sergio Moro, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), teve 7,4%, e o ex-ministro Ricardo Barros (PP) obteve 4,9%.
Apenas 6,2% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco, nulo ou nenhum, e 3,7% não sabem ou não responderam. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
OUTROS CENÁRIOS:
O estudo também cogitou outros cinco cenário políticos. Em dois deles, Michelle Bolsonaro segue na liderança com projeções das intenções de votos que variam entre 39,3% a 44,3%. Nesses dois cenários, Gleisi teria 16,5% e 21,8%.
Sem a ex-primeira-dama na disputa, Alvaro Dias venceria em dois cenários, com percentuais de 29,8% e 34,4%. Sem Michelle, Gleisi consegue obter mais votos: 22,4%, empatando tecnicamente com o ex-deputado federal Paulo Martins (PL), que soma 18,8%.
Foram ouvidos 1.556 eleitores no estado do Paraná entre os dias 19 e 23 de outubro.
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