Após fim da CPI, polícia encontra um verdadeiro arsenal com o MST Após fim da CPI, polícia encontra um verdadeiro arsenal com o MST Após fim da CPI, polícia encontra um verdadeiro arsenal com o MST Pular para o conteúdo principal

Após fim da CPI, polícia encontra um verdadeiro arsenal com o MST

A Polícia Militar (PM) do Paraná cumpriu dois mandados de prisão e realizou uma operação de busca e apreensão em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Guarapuava (PR) nesta sexta-feira (20). A PM do estado também apreendeu armas, informou o órgão.

A 3ª Vara Criminal de Guarapuava expediu a operação, que teve o apoio do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil, e dois mandados de prisão, em resposta aos protestos nesta quinta-feira.


Manifestantes do MST fecharam o quilômetro 390 da rodovia PR-170, e agrediram e ameaçaram três policiais. O protesto começou na quarta-feira (18).

A PM encontrou uma espingarda com um homem. No veículo de outro homem havia uma pistola calibre 9 milímetros, com 20 munições intactas. Um terceiro indivíduo mantinha outra pistola com dez munições no carregador, e um quarto tinha nove munições de calibre 38 no carro.

Outras seis pessoas foram identificadas como envolvidas nas agressões aos policiais e estão sendo ouvidas pelo delegado de polícia que preside o inquérito.


Os membros do movimento ignoraram uma liminar proibitória para fechar a rodovia expedida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Guarapuava. O MST fez um protesto para manifestar descontentamento com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), cobrando a regularização da área de assentados.

Cerca de 300 pessoas de 14 acampamentos fazem parte dos protestos. As comunidades estão localizadas nos municípios de Inácio Martins, Pinhão, Reserva do Iguaçu e Guarapuava, todos no Paraná, em 75 mil hectares de terras griladas por grandes proprietários, segundo o próprio MST.

“Nosso objetivo é chamar o Incra para vir à negociação. Não tivemos a resposta dele, viemos ocupando a BR”, disse um membro. A via foi liberada na quinta-feira (19).

Segundo o MST, ao longo dos protestos na quarta e na quinta-feira, houve liberação da via a cada 30 minutos. Uma reunião foi marcada para a tarde desta sexta-feira (20), em Guarapuava, com representantes da Ouvidoria Agrária Nacional, da Ouvidoria Agrária estadual e do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos (Cejusc) do Tribunal de Justiça do Paraná.

O presidente da já encerrada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), protestou. “Eu avisei que o MST iria voltar com força após o fim da CPI. Mas o que aconteceu no Paraná é muito sério”, afirmou.

Outro lado


O MST afirmou em nota que houve um “ataque violento por uma operação envolvendo cerca de 100 policiais militares no assentamento Nova Geração”.

“Onze camponeses foram levados para a delegacia da cidade, apesar de haver formalmente apenas dois mandados de prisão, busca e apreensão”, alegou o movimento.

Ainda de acordo com o texto, aproximadamente 100 pessoas estavam alojados ali desde o dia 18.

O MST também afirmou que a operação teve “caráter desmedido”, pois, segundo destacaram, já havia acordo no início da tarde de quinta-feira (19) para a reunião de negociação desta sexta-feira (20).

Créditos: CNN.
A Polícia Militar (PM) do Paraná cumpriu dois mandados de prisão e realizou uma operação de busca e apreensão em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Guarapuava (PR) nesta sexta-feira (20). A PM do estado também apreendeu armas, informou o órgão.

A 3ª Vara Criminal de Guarapuava expediu a operação, que teve o apoio do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil, e dois mandados de prisão, em resposta aos protestos nesta quinta-feira.


Manifestantes do MST fecharam o quilômetro 390 da rodovia PR-170, e agrediram e ameaçaram três policiais. O protesto começou na quarta-feira (18).

A PM encontrou uma espingarda com um homem. No veículo de outro homem havia uma pistola calibre 9 milímetros, com 20 munições intactas. Um terceiro indivíduo mantinha outra pistola com dez munições no carregador, e um quarto tinha nove munições de calibre 38 no carro.

Outras seis pessoas foram identificadas como envolvidas nas agressões aos policiais e estão sendo ouvidas pelo delegado de polícia que preside o inquérito.


Os membros do movimento ignoraram uma liminar proibitória para fechar a rodovia expedida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Guarapuava. O MST fez um protesto para manifestar descontentamento com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), cobrando a regularização da área de assentados.

Cerca de 300 pessoas de 14 acampamentos fazem parte dos protestos. As comunidades estão localizadas nos municípios de Inácio Martins, Pinhão, Reserva do Iguaçu e Guarapuava, todos no Paraná, em 75 mil hectares de terras griladas por grandes proprietários, segundo o próprio MST.

“Nosso objetivo é chamar o Incra para vir à negociação. Não tivemos a resposta dele, viemos ocupando a BR”, disse um membro. A via foi liberada na quinta-feira (19).

Segundo o MST, ao longo dos protestos na quarta e na quinta-feira, houve liberação da via a cada 30 minutos. Uma reunião foi marcada para a tarde desta sexta-feira (20), em Guarapuava, com representantes da Ouvidoria Agrária Nacional, da Ouvidoria Agrária estadual e do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos (Cejusc) do Tribunal de Justiça do Paraná.

O presidente da já encerrada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), protestou. “Eu avisei que o MST iria voltar com força após o fim da CPI. Mas o que aconteceu no Paraná é muito sério”, afirmou.

Outro lado


O MST afirmou em nota que houve um “ataque violento por uma operação envolvendo cerca de 100 policiais militares no assentamento Nova Geração”.

“Onze camponeses foram levados para a delegacia da cidade, apesar de haver formalmente apenas dois mandados de prisão, busca e apreensão”, alegou o movimento.

Ainda de acordo com o texto, aproximadamente 100 pessoas estavam alojados ali desde o dia 18.

O MST também afirmou que a operação teve “caráter desmedido”, pois, segundo destacaram, já havia acordo no início da tarde de quinta-feira (19) para a reunião de negociação desta sexta-feira (20).

Créditos: CNN.

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