Pesquisas mostram que Trump tem 51% das intenções de votos contra 42% de Biden.
A imigração evidencia um dos pontos fracos no governo Biden, 62% dos entrevistados reprovam como o governo Biden lida com a questão. Nesse governo milhares de pessoas tentam uma vida melhor nos Estados Unidos, vindas de lugares distantes como Bangladesh e China, mas principalmente na América Latina, pessoas chegam a fronteira, mas muitas vezes se veem presas do lado mexicano sem qualquer perspectiva de conseguir um visto ou um pedido de asilo.
Pela corrida eleitoral, candidatos republicanos utilizam o assunto a exaustão que têm na retórica anti-imigração uma de suas principais bandeiras políticas.
Em 2016, Donald Trump prometeu construir uma barreira na divisa com o México, algo que norteou sua campanha vitoriosa, mas que não saiu do papel. Na quarta-feira, 20, Greg Abbott — governador republicano do Texas que não tem planos imediatos de concorrer à Presidência, declarou um estado de "invasão", e disse que suas tropas serão enviadas à fronteira. Já o governador da Flórida, esse, sim, candidato a Presidência, Ron DeSantis, chegou a prometer usar mísseis para atacar cartéis mexicanos que usam as fronteiras para levar drogas aos Estados Unidos.
O governo esquerdista de Biden é recheado de pontos fracos, e a economia é um deles, alguns indicadores até são positivos para o democrata, como a inflação, de 3,8% em agosto, contra 8.26% no mesmo período do ano passado, e do desemprego estar abaixo dos 4%, apenas 30% dos entrevistados dizem apoiar a forma como Biden conduz a maior economia do planeta. Para 44%, a situação financeira pessoal piorou nos últimos anos, e, para 64%, ele faz um mau trabalho em um setor que, como já dizia o histórico estrategista democrata James Carville, é o que decide tudo no fim do dia.
Curiosamente, até um potencial problema que não necessariamente é culpa de Biden está sendo colocado na conta dos democratas. Hoje, os republicanos na Câmara não se entendem sobre o orçamento para o próximo ano fiscal, e a falta de um acordo pode levar à paralisação de serviços essenciais do governo federal, uma situação conhecida como "shutdown". A raiz do problema está na ala mais radical do Partido Republicano, e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, republicano, não parece conseguir "domar" esses elementos.
No sábado, Biden disse que o impasse é de responsabilidade de um grupo de "republicanos extremos", mas a pesquisa da ABC News/Washington Post mostra que, para 40%, a culpa de um eventual "shutdown" seria de Biden e dos democratas no Congresso. Os republicanos são responsabilizados por 33% dos ouvidos pelos pesquisadores.
Além de perder nas pesquisas, outro questionamento dos americanos é se hoje ele com 80 anos teria condições de ficar mais 04 a frente do País. A pesquisa revela que 74% acreditam que ele seja muito velho para um 2º mandato, 06 pontos percentuais do que em maio.
Um efeito disso é que 62% dos eleitores que se identificam como democratas ou independentes mais próximos dos democratas defendem que o partido escolha outro candidato. Entre os mais citados aparecem a vice de Biden, Kamala Harris (8%), que não conseguiu obter o salto de popularidade que se esperava depois da vitória da chapa em 2020, o senador Bernie Sanders (7%) e o pré-candidato democrata Robert Kennedy Jr. (7%), conhecido por suas posições antivacina e adepto de teorias da conspiração.
Um esclarecimento, a política anti-imigratória dos candidatos republicanos é apenas para imigrantes ilegais. Pessoas que entram ou tentam entrar no País de forma clandestina.
Para quem entra de maneira legal, seja a trabalho, lazer ou para fins de estudo, os Estados Unidos são super receptivos.