Melancias Aprontam Novamente e Traem Verdadeiro Militar do Exército Brasileiro Melancias Aprontam Novamente e Traem Verdadeiro Militar do Exército Brasileiro Melancias Aprontam Novamente e Traem Verdadeiro Militar do Exército Brasileiro Pular para o conteúdo principal

Melancias Aprontam Novamente e Traem Verdadeiro Militar do Exército Brasileiro


Uma decisão em primeira instância na Justiça Militar da União acolheu denúncia contra um coronel. Consoante o relatório do Inquérito Policial Militar (IPM), foi “concluída a existência de autoria e materialidade do crime militar previsto no art. 155 do Código Penal Militar”. Contudo, o Ministério Público Militar argumenta que o caso deve ser encaminhado à justiça comum, e que o coronel acusado deveria ser enquadrado no artigo 286 do Código Penal, não sendo julgado por um tribunal militar.

“Trata-se de um Recurso em Sentido Estrito apresentado pelo Ministério Público Militar (MPM) contra a Decisão do MM. Juiz Federal Substituto da Justiça Militar da 2ª Auditoria da 11ª CJM, de 01/03/2023, proferida nos autos do IPM nº 7000033-33.2023.7.11.0011, que reconheceu a competência da Justiça Militar da União para julgar o caso.”

Por determinação do General de Brigada Ricardo de Castro Trovizo, o IPM foi instaurado “para investigar as declarações do Cel da reserva José Plácido M. “. As declarações, publicadas em seu perfil no Twitter e reportadas pelos portais Terra e O Globo em 19/1/2023, referem-se a eventos ocorridos em Brasília no dia 8/1




O IPM, conduzido pelo Exército, concluiu que houve crime militar, enquadrando o coronel da reserva no art. 155 do Código Penal Militar. Em seguida, o inquérito foi encaminhado ao Juiz Federal da Justiça Militar da 2ª Auditoria Militar da 11ª CJM, que optou por declarar a competência da JMU para “análise dos fatos atribuídos ao Cel R/1 JOSÉ PLACÍDIO MATIAS DOS SANTOS, com fundamento no art. 155 combinado com o art. 9º, inciso I, ambos do CPM…“

A principal argumentação do Ministério Público é que “a suposta incitação não foi direcionada à prática de desobediência, indisciplina ou crime militar, conforme estabelece o caput do art. 155 do CPM”. O MP defende o enquadramento do oficial no artigo 286 do Código Penal.

“Não se justifica a competência da Justiça Militar da União para processar o caso. Os autos devem ser enviados à Justiça Federal comum, conforme o art. 109, inciso IV, da CRFB/1988, em consonância com a Súmula 147 do STJ.”

Ao analisar os autos, o Ministério Público observou que a suposta incitação não se enquadra nas categorias de desobediência, indisciplina ou crime militar, conforme o art. 155 do CPM. Portanto, a incitação supostamente praticada não se encaixa no tipo penal previsto no art. 155 do Código Penal Militar.

Descontente com a decisão de primeira instância de julgar o oficial na Justiça Militar, o Ministério Público recorreu ao Superior Tribunal Militar. (RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 7000327-27.2023.7.00.0000/DF)

Em seu voto, publicado em 23 de agosto, o Ministro Relator, CELSO LUIZ NAZARETH, concordou com o Ministério Público Militar, afirmando que a conduta do indiciado deve ser analisada no contexto dos eventos de 8/1/2023, com clara conotação política.

Para o réu, a decisão da Justiça Militar da União de não julgar o seu caso aparentemente seria vantajosa. Enquanto a punição prevista no artigo 155 do Código Penal Militar por “Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar” varia de 2 a 4 anos de prisão, a pena para o Art. 286 do Código Penal, por “Incitar, publicamente, a prática de crime”, é de detenção de três a seis meses ou multa.

Na justiça militar, se for condenado à pena mínima de dois anos, o oficial seria demitido das Forças Armadas, perdendo posto e patente.

FONTE: Revista Sociedade Militar

Postagens mais visitadas deste blog

Jovem Pan baixa a cabeça e demite Thiago Pavinatto, (Veja o Vídeo)

O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n

Thiago Pavinatto se pronuncia após saída da Jovem Pan

O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22) . A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Em alguns posts nas redes o apresentador comentou o seguinte: "Essa é a versão oficial da minha saída da Jovem Pan. Eu jamais, JAMAIS, pediria desculpas por me revoltar contra um desembargador que inocentou um pedófilo septuagenário argumentando que a criança estuprada era prostituta e drogada. Não fui demitido: disse, com paz de espírito, que preferia perder o contrato a perder a decência. Essa é a versão oficial da minha saída da Jovem Pan. — Pavinatto (@Pavinatto) August 23, 2023

Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)

Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha.  O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado