O ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar reformado Antônio Carlos Moretti Bermudez, negou a versão do ex-ministro da Defesa e da Segurança Pública Raul Jungmann, que disse em entrevista à revista Veja, que o presidente Jair Bolsonaro havia determinado que jatos sobrevoassem o Supremo Tribunal Federal (STF) acima da velocidade do som para estourar os vidros do prédio.
Moretti Bermudez disse, contudo, que não houve nenhuma consulta de Bolsonaro sobre a passagem das aeronaves sobre o tribunal. “Comigo, nada foi tratado sobre isso. Não houve nenhuma consulta, nenhuma conversa sobre isso”, disse ele a VEJA.
Como comandante da Aeronáutica na época, caberia a ele mobilizar a equipe de solo e de voo para a operação e dar a ordem para que os jatos sobrevoassem o Supremo.
O ministro do governo de Michel Temer, Raul Jungmann, disse que o presidente Jair Bolsonaro determinou que jatos Gripen sobrevoassem o STF acima da velocidade do som para estourar os vidros do prédio.
“Ele [Bolsonaro] chamou um comandante militar e perguntou se os jatos Gripen estavam operacionais. Com a resposta positiva, determinou que sobrevoassem o STF acima da velocidade do som para estourar os vidros do prédio.
O ministro do governo de Michel Temer, Raul Jungmann, disse que o presidente Jair Bolsonaro determinou que jatos Gripen sobrevoassem o STF acima da velocidade do som para estourar os vidros do prédio.
“Ele [Bolsonaro] chamou um comandante militar e perguntou se os jatos Gripen estavam operacionais. Com a resposta positiva, determinou que sobrevoassem o STF acima da velocidade do som para estourar os vidros do prédio.
Bolsonaro mandou fazer isso, tenho um depoimento em relação a isso. Ao confrontá-lo com o absurdo das ações desse tipo, eles foram demitidos”, disse Jungmann.
*Gazeta Brasil
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