A médica Ludhmila Hajjar relatou ter recebido ataques e ameaças após ser cotada para assumir o cargo do ministro Eduardo Pazuello, no Ministério da Saúde. Ela relata ter sido até mesmo perseguida dentro de hotel em Brasília, onde esteve hospedada neste domingo (14).
De acordo com a cardiologista, invasores tentaram entrar em seu quarto três vezes ao longo da madrugada, alegando na recepção que ela aguardava por eles, e que faziam parte de sua equipe médica.
Ludhmila conta ainda que teve o número de celular divulgado em grupos de Whatsapp no Brasil, e recebeu mensagens intimidatórias.
– Eu me assusto em saber que esse tipo de gente está atrapalhando a sociedade brasileira – disse em entrevista à GloboNews.
A médica compartilhou o ocorrido com o presidente Jair Bolsonaro durante reunião nesta segunda-feira. Segundo ela, o mandatário respondeu que os ataques fazem parte da vida pública e que ele também os sofre.
Ludhmila Hajjar era um dos nomes cogitados para o comando da pasta da Saúde e se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro na tarde de ontem, e também nesta segunda-feira (15). Ela rejeitou, contudo, oficialmente o convite para ocupar o cargo por divergências com o governo acerca dos métodos de enfrentamento à pandemia. Ela diz, porém, ter ficado honrada pelo convite, segundo informações da CNN.
– Fiquei muito honrada pelo convite do presidente [Jair] Bolsonaro, tivemos dois dias de conversas, mas infelizmente acho que esse não é o momento para que eu assuma a pasta do Ministério da Saúde por alguns motivos, principalmente por motivos técnicos.
*Pleno News