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Caso se torne presidente da Alesp, Major Mecca avalia pautar ‘impeachment’ de Doria



A eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) será nesta segunda-feira, 15. O novo presidente definirá o futuro do governo estadual. É competência de quem ocupa o cargo priorizar as pautas que serão votadas, engavetar projetos, suspender e encerrar as sessões plenárias, formular projetos de lei fixando a remuneração do governador, secretários de Estado, parlamentares etc., criar ou extinguir cargos e funções, entre outros poderes.


Concorrem à cadeira o governista Carlão Pignatari (PSDB), Major Mecca (PSL), Sergio Victor (Novo) e Carlos Gianazzi (Psol). A Revista Oeste conversou com o deputado Mecca, de oposição a Doria, e o segundo mais bem cotado à vaga. Ele garante ter 19 votos — para ser eleito, são necessários 40. Se ganhar numa reviravolta, o parlamentar promete um legislativo independente, e revela que considera pautar o impeachment de Doria. Eis os principais trechos da entrevista:

Caso o sr. seja eleito presidente da Alesp, quais serão as prioridades de sua gestão?


Tornar a assembleia um poder independente, que represente o povo de São Paulo. Há décadas, a Alesp funciona como um expediente cartorário do governo do Estado, ou seja, o governador manda e determina como as coisas acontecerão no Poder Legislativo. Isso não é democracia mas sim ditadura. Minha prioridade é fazer cumprir a Constituição e a separação dos poderes.

Qual sua avaliação sobre a presidência da Casa ficar, tradicionalmente, com o PSDB e a primeira secretaria, com o PT?

O PT faz uma oposição ao PSDB de mero discurso de tribuna. Contudo, nos momentos cruciais para a população de São Paulo, eles votam com os tucanos em prejuízo às pessoas. A primeira secretaria [interessa ao Partido dos Trabalhadores] porque ela cuida dos recursos humanos. É o setor da assembleia responsável por todos os cargos da Casa.


No comando da assembleia, o sr. pautaria um pedido de impeachment de Doria?

Sim, porque foram detectados casos com fortes indícios de prática de desvios de recursos, de improbidade e de crimes de responsabilidade [por parte do governo]. Há suspeita de compras de respiradores (investigada pelo Ministério Público) e de equipamentos de proteção individual. Para mim, todos são iguais perante a lei. O governador não pode ser diferente. Ele tem de ser investigado por esta Casa. É missão da Alesp fiscalizar as ações do Executivo. O pedido de impeachment tem ser levado para análise dos 94 deputados, com respeito a todas as etapas.

Quais os principais desafios para se chegar à cadeira de presidente da Alesp?

Vencer a máquina do governo, que hoje distribui cargos aos deputados e os favorece com emendas parlamentares. Essa é a maior barreira. Eu, como candidato, tenho a oferecer uma Casa independente, em que o parlamentar será valorizado pela população e exercerá sua obrigação de fiscalizar as ações do Executivo.

Em linhas gerais, qual sua avaliação sobre o governo Doria?

Uma gestão que não se preocupa com a vida e a dignidade das pessoas. É lamentável ver a situação dos hospitais públicos, das escolas públicas, dos nossos quartéis e delegacias do Estado mais rico do país. Houve um abandono da saúde, da educação, da economia e da segurança. Vemos práticas absurdas, como a do orçamento deste ano. Em plena pandemia, o governador cortou mais de R$ 850 milhões da saúde, subtraiu R$ 2 bilhões da segurança pública e dobrou o recurso em publicidade. É um comportamento incoerente.

*Revista Oeste

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