O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) voltou a se irritar em uma sessão da Câmara do Rio de Janeiro na última quarta-feira. O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) perdeu a paciência com o colega Reimont (PT) e chamou-o de “vagabundo” e “canalha”.
Tudo começou quando o petista leu uma carta da ex-presidente Dilma Rousseff durante a sessão online. O texto criticava a atuação do governo na pandemia, o que fez com que Carlos tomasse as dores do pai e disparasse contra Reimont.
Infelizmente, só tem canalhas aqui dentro dessa Casa, que levam para uma linha política em vez de tentar sempre levar para uma linha de melhoria da sociedade carioca e do Brasil. Então, deixo aqui meu voto de aplausos (pelo PL em discussão) e de repúdio a esses canalhas de sempre. Eele sabe muito bem do que eu to falando”, declarou, segundo a coluna de Lauro Jardim no O Globo.
O destempero do vereador do PSC foi repudiado pelo petista, o que irritou ainda mais Carlos Bolsonaro. “Quer dizer, o vagabundo me chama de genocida, chama meu pai de genocida e eu não posso chamar de canalha? É canalha mesmo, um canalha, é um cabeça de balão canalha”, disparou.
Presidente da sessão, Tânia Barros encerrou a discussão. “Até o presente momento, na sessão não houve nenhum tipo de vocabulário nessa ordem. Não ouvi nenhum vereador chamar o vereador Carlos Bolsonaro de genocida. Não pode trazer para dentro de uma sessão plenária o que se discute muitas vezes nas redes sociais”, disse.
*Yahoo