Aluna admite que criou boato que levou à decapitação de professor Aluna admite que criou boato que levou à decapitação de professor Aluna admite que criou boato que levou à decapitação de professor Pular para o conteúdo principal
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Aluna admite que criou boato que levou à decapitação de professor




Uma estudante de 13 anos confessou ter espalhado uma história falsa sobre o professor de história francês Samuel Paty. A mentira desencadeou uma terrível cadeia de eventos que o levou a ser decapitado em outubro do ano passado, segundo a imprensa francesa. 

A advogada da família do professor expressou raiva nesta terça-feira, 9, pela mentira que causou mais uma tragédia em uma França já traumatizada por ataques terroristas.

A menina, cujo nome não foi revelado, originalmente disse ao pai que Paty, de 47 anos, havia pedido aos alunos muçulmanos que deixassem a sala de aula antes que ele mostrasse aos estudantes caricaturas do profeta Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão e blasfêmia, segundo o Independent.


Ela teria dito ao pai que foi suspensa por dois dias por desafiar esse pedido do professor. Mas aparentemente ela foi suspensa no dia anterior por ter faltado muito às aulas e não queria que seu pai soubesse da punição, segundo o jornal francês Le Parisien.

O advogado dela, Mbeko Tabula, confirmou na segunda-feira que a menina não estava na aula, mas alegou que era porque ela estava doente no dia. Agora, ela admitiu para a Polícia ter “mentido sobre estar presente”. A investigação policial afirmou em novembro que a menina “faltou por motivo de doença” à aula ministrada no dia 6 de outubro.

“A situação da menina era insustentável”, disse Virginie Le Roy, a advogada da família Paty, à rádio RTL. “Todos os elementos no processo do caso provam muito cedo que ela mentiu.”

Com base no relato inicial de sua filha, o pai da menina, Brahim Chnina, apresentou uma denúncia contra o professor e lançou uma virulenta campanha nas redes sociais contra ele com a ajuda de um ativista islâmico, Abdelhakim Sefrioui.


Ao saber das acusações contra o professor, Abdullakh Anzorov, um refugiado checheno radicalizado de 18 anos, o atacou e o decapitou em 16 de outubro, antes de ser morto pela polícia. O refugiado checheno já havia oferecido dinheiro aos alunos para identificarem o professor antes de atacá-lo. Paty foi assassinado em frente à escola secundária Bois d’Aulne, nos subúrbios de Paris.

O pai e o ativista islâmico estão em prisão preventiva acusados de “cumplicidade no assassinato”. A estudante foi acusada de “denúncia caluniosa”. O advogado da garota disse à agência de notícias France Presse que a garota mentiu “porque se sentiu presa em uma cadeia de eventos” e “porque seus colegas pediram para que ela fosse sua porta-voz”. “Havia uma inquietação real, ela se sentiu obrigada a falar”, disse ele.

Mas Le Roy rejeitou esta afirmação, dizendo que estava “com raiva” porque a estudante mentiu “desde o início”. “Essa explicação não me satisfaz, me deixa um pouco irritada porque os fatos são sérios, dramáticos”, acrescentou.

Os promotores afirmaram que há uma “ligação causal direta” entre a campanha online contra Samuel Paty e seu assassinato. No total, 14 pessoas foram indiciadas no caso, incluindo 6 alunos do ensino médio, 3 amigos do agressor e 3 jovens que estiveram em contato com ele nas redes sociais. O assassinato surpreendeu a França e levou a manifestações e marchas por todo o país./COM AFP

*Pleno News

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