O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste domingo (2) que as tratativas sobre um acordo de minerais raros com os Estados Unidos continuam em andamento, apesar da tensa reunião com o presidente Donald Trump na última sexta-feira (28), que terminou de forma abrupta e sem assinatura do acordo.
Zelensky reforçou estar aberto a um “diálogo construtivo” com os EUA, mas destacou a importância de que a posição ucraniana seja ouvida.
“Se formos construtivos, o resultado positivo virá”, declarou em entrevista à BBC.
O líder ucraniano viajou à Casa Branca para buscar apoio e firmar o acordo, mas o encontro escalou para uma discussão tensa. Durante a reunião, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, repreendeu Zelensky publicamente, e Trump acusou o líder ucraniano de ingratidão pelo suporte militar recebido.
Zelensky evitou comentar diretamente sobre a repreensão de Trump e Vance, mas disse estar disposto a conversar novamente se for “convidado para resolver os problemas reais”.
No entanto, ele recusou-se a pedir desculpas pelo episódio.
Sem avanços com os EUA, Zelensky voltou seu foco para uma iniciativa de paz liderada pelo Reino Unido e pela França, discutida em Londres neste domingo. A proposta já conta com o apoio de países como Turquia, nações bálticas e nórdicas. Durante a conferência, foram debatidas “garantias de segurança para a Ucrânia”, o que o líder ucraniano descreveu como “um começo muito positivo”.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...