Os advogados de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, devem protocolar em breve um novo pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a retomada de comunicação com o ex-presidente Jair Bolsonaro. A restrição de contato entre os dois foi imposta por Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Valdemar e Bolsonaro, ambos alvos da investigação, estão proibidos de se comunicar desde fevereiro de 2024, medida que a defesa busca reverter, alegando necessidades políticas, como a coordenação para as eleições municipais. Pedidos anteriores nesse sentido foram negados pelo ministro, que mantém a proibição para evitar interferências no processo investigativo. O novo pedido ainda não foi formalizado, mas reflete a insistência do PL em restabelecer a interação entre os líderes.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...