É um absurdo atrás de outro...
Informações que vazaram dão conta de que, o Exército já discute como acomodar eventuais militares condenados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. A possibilidade de protestos em frente a instalações militares preocupa a corporação.
De acordo com um oficial, ainda não há definições sobre quem poderá ser preso, por quanto tempo ou em quais condições, mas há um esforço para estruturar um plano de ação caso seja necessário.
A maior preocupação gira em torno de Bolsonaro, que pode ter direito a cumprir pena em uma unidade militar devido ao seu histórico nas Forças Armadas e ao cargo de ex-presidente. Outra possibilidade seria a prisão em uma unidade da Polícia Federal, como ocorreu com Lula, que ficou detido por 580 dias em Curitiba, ou com Michel Temer, que passou quatro dias em uma cela especial na Superintendência da PF no Rio de Janeiro. No entanto, a opção mais provável para Bolsonaro seria uma instalação militar, semelhante à que atualmente abriga Braga Netto, outro denunciado no caso.
O espaço reservado para ele na 1ª Divisão do Exército no Rio de Janeiro conta com armário, frigobar, televisão, ar-condicionado e banheiro privativo.
Uma das hipóteses em análise seria a adaptação de um espaço no Comando Militar do Planalto, em Brasília. No entanto, oficiais ressaltam que, até o momento, não há preparativos concretos, apenas discussões preliminares. As informações são do Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...