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Trump anuncia tarifas agrícolas que vão mudar o mapa da economia mundial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira que imporá tarifas sobre as importações de produtos agrícolas a partir de 2 de abril, representando sua última ameaça relacionada a barreiras comerciais para bens vendidos por outros países nos Estados Unidos. “Aos grandes agricultores dos Estados Unidos: preparem-se para começar a produzir muito mais produtos agrícolas para vender DENTRO dos Estados Unidos. As tarifas serão aplicadas aos produtos externos em 2 de abril. Divirtam-se!”, escreveu o presidente em uma mensagem em sua rede social, Truth Social. Trump não detalhou quais produtos serão afetados nem se haverá exceções. O presidente já classificou as tarifas em várias ocasiões como “a palavra mais bonita do dicionário” e as utilizou como ferramenta de negociação, tanto em seu primeiro mandato (2017-2021) quanto no atual, para obter concessões em áreas como comércio, imigração e segurança. Desde seu retorno à Casa Branca, em 20 de janeiro, Trump anunciou tarifas contra vários países, embora até o momento tenha aplicado apenas uma: em 4 de fevereiro, impôs uma sobretaxa de 10% sobre as importações chinesas. Nesta terça-feira, ele planeja aplicar outra tarifa de 10% adicional sobre produtos chineses, aumentando assim a carga tributária para 20% sobre esses bens. Essas medidas se somam às tarifas impostas durante seu primeiro mandato, que afetam mais de 300 bilhões de dólares em produtos chineses, a maioria das quais ainda estão em vigor. Além disso, Trump pode impor amanhã tarifas de 25% sobre as importações do México e do Canadá, embora ainda não tenha tomado uma decisão final, conforme declarou nesta segunda-feira em entrevista à CNN o secretário de Comércio, Howard Lutnick. “Drogas continuam entrando em nosso país do México e do Canadá em níveis muito altos e inaceitáveis”, explicou o presidente na semana passada em sua rede Truth Social. Ele também acusa seus vizinhos de não fazerem o suficiente para conter a migração irregular. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, pediu para que se tenha “temple, serenidade e paciência”, mas advertiu que seu país está preparado. “Independentemente da decisão, temos um plano”, disse a mandatária nesta segunda-feira durante sua coletiva de imprensa matutina. Na semana passada, o México entregou aos Estados Unidos alguns dos mais conhecidos traficantes de drogas presos e enviou milhares de militares para a fronteira nas últimas semanas, entre outras medidas, em uma tentativa de evitar as tarifas. As tarifas aduaneiras provavelmente terão implicações nas cadeias de suprimentos de setores chave, como automóveis e materiais de construção. Para Ryan Majerus, ex-funcionário americano da área comercial, a administração republicana tenta resolver problemas que o país enfrenta há bastante tempo: o fentanilo e a imigração. “Essas tarifas deram à administração uma vantagem, como vimos com a resposta até agora do Canadá e do México”, afirmou Majerus à AFP. Ele também acredita que o governo tenta reequilibrar os laços comerciais e melhorar as condições para as empresas dos Estados Unidos. No entanto, a forma como isso está sendo feito, por decisão presidencial, é inédita “e ainda está por ser visto como isso se desenvolverá em possíveis litígios”, alertou Majerus, sócio do escritório de advocacia King & Spalding. O presidente também anunciou novas tarifas de 25% sobre aço e alumínio, com entrada em vigor prevista para 12 de março. Por fim, em fevereiro, Trump anunciou a imposição de “tarifas recíprocas” para países que taxam produtos americanos ou aplicam o que Washington considera algum tipo de barreira, com a União Europeia (UE) entre os principais afetados. Ainda não há data para a entrada em vigor dessas tarifas, pois o primeiro passo será a elaboração de um relatório que analise as tarifas e medidas aplicadas por cada país. Este documento será entregue ao presidente, que tomará a decisão final. (Com informações da EFE e AFP)

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