Enquanto o nome de Tarcísio de Freitas (Republicanos, foto) é apontado como um possível candidato à Presidência da República em 2026, políticos de centro-direita se movimentam para ocupar o posto que pode ser deixado no Palácio dos Bandeirantes.
Um dos postulantes ao cargo é o deputado Ricardo Salles (Novo), que já anunciou que será candidato ao Senado no ano que vem. “Se o Tarcísio for candidato a presidente, eu vou me candidatar a governador. Do contrário, mantenho o Senado mesmo”, afirmou Salles a O Estado de S.Paulo. Outro possível candidato ao governo paulista é o do secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite. Ao jornal, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), confirmou o interesse em lançar o secretário como candidato. A candidatura, no entanto, só sairá do papel se Tarcísio disputar a Presidência. Caso contrário, ele deve ser candidato ao Senado.
Ricardo Nunes
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), é outro possível candidato ao governo do estado. Para isso, ele precisaria renunciar à prefeitura. A ideia, segundo o Estadão, é apoiada pelo presidente nacional do MDB, Baleia Rossi.
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Tarcísio é candidato a presidente?
Publicamente e nos bastidores, Tarcísio tem dito que irá buscar a reeleição.
“Não tenho falado com ninguém, não sou candidato, não tenho interesse e as pessoas próximas devem falar pelo seus próprios interesses. Não serei candidato”, disse Tarcísio em 17 de fevereiro.
“Nossa responsabilidade é trabalhar para que, em 2026, a prosperidade e a esperança retornem. E a nossa esperança é a maior liderança da direita, que hoje está no PL e que vai voltar a ser o nosso presidente da República, que é Jair Messias Bolsonaro”, acrescentou.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...