Gleisi Hoffmann, presidente do PT e nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, criticou o mercado financeiro em várias ocasiões, conforme destacado em reportagem do Metrópoles de 10 de março de 2025. Em 2024, ela acusou o Copom de “sabotagem à economia” ao elevar a Selic em 0,5 ponto, para 11,25%, em 6 de novembro, chamando a decisão de “irresponsável”. No dia seguinte, classificou a nota do Copom como “puro terrorismo de mercado”, rejeitando a projeção de uma Selic de 14,5% sem ajustes fiscais. Suas críticas se intensificaram com o aumento de 1 ponto em 10 de dezembro, chegando a 12,25%.
A deputada também atacou Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, cuja gestão terminou em 31 de dezembro de 2024, acusando-o de sabotar o governo Lula. Em 8 de maio de 2024, antes de um corte de 0,25 ponto na Selic, Gleisi chamou a decisão de “crime contra o país”, questionando sua base econômica. Em 27 de novembro, com o dólar a R$ 5,91, ela criticou a inação do BC, chamando-a de “crime” por não conter a especulação cambial. Após o aumento de 1% em dezembro, Gleisi afirmou que Campos Neto deixou um legado de “terrorismo fiscal” contra o Brasil.
Gleisi também questionou o mercado em momentos de esforço fiscal do governo, como em 22 de dezembro de 2024, quando rebateu a Folha de S.Paulo por críticas à política de gastos. Ela destacou a redução do déficit de 2,1% do PIB em 2023 para 0,25% em 2024, chamando o “risco fiscal” de terrorismo da mídia e do mercado. Em 16 de maio de 2024, ao abordar a troca no comando da Petrobras, acusou o mercado de especulação que afetava acionistas, negando um caráter intervencionista de Lula. Suas falas frequentemente contrastam os interesses do mercado com as necessidades da população.
A nomeação de Gleisi como ministra em março de 2025 elevou o dólar a R$ 5,91, refletindo a percepção do mercado de que ela representa uma postura crítica à política monetária ortodoxa. Em 7 de novembro de 2024, ela chamou o Copom de “chantagista” por pressionar cortes fiscais, mesmo com diretores indicados por Lula votando pelo aumento da Selic. Seus ataques ao mercado, rotulados como “terrorismo, sabotagem e crime”, visam defender a agenda econômica do governo, mas geram tensões com investidores. Até março de 2025, suas críticas continuam a polarizar o debate econômico no Brasil.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...