O Supremo Tribunal Federal (STF) está dividido quanto à urgência no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. Em 5 de março de 2025, uma ala da Corte defende acelerar a denúncia e o julgamento ainda em 2025, antes das eleições de 2026, para evitar que o caso se prolongue.
Outros ministros, porém, alertam para possíveis manobras protelatórias das defesas e questionam a pressa, sugerindo que o processo siga um ritmo mais cauteloso. A discordância ocorre na Primeira Turma do STF, responsável pelo caso, sob relatoria de Alexandre de Moraes. A tensão reflete o impacto político do julgamento, que envolve Bolsonaro e outros investigados nos eventos de 8 de janeiro de 2023.
O ex-desembargador Sebastião Coelho foi detido nesta terça-feira, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF), em flagrante delito, sob acusação de desacato e ofensas ao tribunal. A prisão foi determinada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que também ordenou a lavratura de boletim de ocorrência. Coelho, que é advogado de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, tentou ingressar na 1ª Turma do STF para acompanhar o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um vídeo gravado pelo próprio Coelho, é possível vê-lo na porta do colegiado, alegando que foi impedido de entrar, apesar de afirmar que havia lugares vagos disponíveis. O STF rebateu e emitiu uma nota oficial alegando que Coelho não se cadastrou previamente para participar da sessão. Advogado de Filipe Martins, o desembargador Sebastião Coelho foi barrado na entrada do plenário da Primeira Turma do STF 🚨🚨🚨🚨 pic.twitter.com/EGaPuYyjam — Claudio Dantas (...