Um coro de “sem anistia” se formou entre os foliões que curtiam, neste domingo (2) o bloco Simpatia é Quase Amor, em Ipanema, no Rio de Janeiro. O grupo se manifestava contra o perdão para os condenados pelos atos do 8 de janeiro.
O bloco carnavalesco resolveu colocar o tema de seu desfile do ano de “carnaval sem anistia”. O samba-enredo falou também sobre o filme Ainda Estou Aqui, que conta a história do ex-deputado Rubens Paiva que foi assassinado no Regime Militar.
O assunto tem ligação com a história do bloco, que foi criado em 1985, quando o Brasil lutava por eleições diretas.
O cantor e diretor do bloco é Tomaz Miranda, que já foi diretor da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, e tem foto abraçado ao presidente Lula (PT) em suas redes sociais.
Em entrevista à GloboNews, ele declarou que o bloco nasceu em favor da democracia e que quem “destruiu a democracia no Brasil não merece estar solto”.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...