A defesa do general Walter Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro, mudou de tática no caso da tentativa de golpe de 2022. Agora, eles querem que o general preste depoimento no STF pra negar as acusações e dizer que não liderou nenhum plano golpista. Antes, a estratégia era ficar na defensiva, mas com o cerco apertando, decidiram partir pra cima e tentar desmentir a denúncia da PGR.
O foco é atacar a delação de Mauro Cid, que a defesa chama de fraca e sem provas sólidas. Eles vão dizer que Braga Netto não organizou nada, nem passou dinheiro pra operação nenhuma, como o suposto plano "Punhal Verde e Amarelo". A ideia é mostrar ele como um militar leal a Bolsonaro, mas fora de qualquer crime. Querem desmontar a narrativa de que ele era um dos chefes da trama.
Isso vem depois da PGR denunciar Braga Netto e outros 33 por crimes como golpe de Estado e organização criminosa.
Ele tá preso desde dezembro de 2024, e o prazo pra entregar a defesa prévia acaba amanhã, dia 7. A defesa tá correndo pra mudar o jogo antes que a Primeira Turma do STF decida se ele vira réu.
A nova tática também tenta questionar a prisão preventiva, dizendo que não tem motivo pra ele ficar detido. Se der certo, podem ganhar tempo ou até limpar a barra dele, mas depende de como Moraes e Zanin, do STF, vão reagir. É uma aposta alta pra virar a mesa nesse caso que tá pegando fogo.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...