Quando Alexandre de Moraes responde pessoalmente aos EUA no vídeo em que a eles declara guerra, avisando que o Brasil já não é mais colônia desde 1822 ( sic ), deixa, automaticamente, de ser um juiz idôneo da mais alta corte brasileira para incorporar o papel de militante ativo e parcial, defensor de ideologia específica, confirmando sua perseguição implacável aos conservadores que nunca aceitaram e jamais aceitarão a maneira como foi conduzido o retorno de Luis Inácio ao poder, bem ele, que foi preso e condenado em todas as instâncias da justiça do país, e trazido à cena da vida política para partipar das eleições de 2022, enquanto Alexandre se esmerava no combate pessoal ao candidato conservador, se utilizando de estratégias que até Deus duvida, mas apoiado até o talo pela mídia mais do que nunca militante, discípula cega que apostou na polarização, integrando-se de boa vontade a um Sistema que não aceitava o crescimento e a vitória da Direita brasileira, nomeada por todo tipo de palavras desonrosas e tratada como a aluna estranha do fundo da sala.
Estando mais do que provada sua militância, explicitada agora em vídeo em que bate de frente com os EUA, interfere escandalosamente no Itamaray, escala o conflito e coloca o país em rota de colisão com Trump, como esperar que tal ser possa ser considerado apto para o julgamento de um ex-presidente que odeia e persegue desde o início da sua gestão no ano de 2019, através do famigerado inquérito das fake-news?
Continuará a midia surda e cega para a realidade implacável do que aconteceu, afinal, no país, a partir do momento em que o primeiro presidente eleito pela ala mais conservadora do país subiu ao poder?
Continuará Moraes nesse processo de loucura crescente em que abandona a toga e todos os ritos legais que sua função lhe ordena, e veste descaradamente a camisa do militante que tem uma pauta a cumprir para atender aos seus senhores e à sua sanha crescente por poder?
Quem lhe concedeu esse poder que não tem? A que cargos concorreu?
Quantos votos da população recebeu para estar investido de tanta autoridade que o faz sentir, erroneamente, como a voz máxima do país, colocando toda uma nação em uma encrenca diplomática jamais vivida até aqui?
Como não há ninguém no país que o breque nessa sandice crescente que o leva a dizer que a atitude a ser tomada daqui prá frente será a de "tomou, levou, tudo leva a crer que ele entrou em sinuca de bico da qual não sairá ileso, nem o mesmo homem que nela entrou.
Todos os indignados, e os perseguidos, presos, mortos, exilados por esse homem cruel esperam por uma resposta do destino.
Se continuaremos reféns ou seremos libertados, é o tempo que dirá.
Esperamos com paciência pela Justiça que já tarda.
Silvia Gabas. Jornal da cidade
