O prazo para o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentar sua defesa no Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre um suposto plano de golpe de Estado termina hoje, 6 de março de 2025. Ele foi intimado em 19 de fevereiro e teve 15 dias para responder às acusações de crimes como tentativa de golpe, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ligadas aos eventos de 8 de janeiro de 2023.
O STF rejeitou pedidos de prorrogação da defesa, e agora, com o fim do prazo, o relator Alexandre de Moraes avaliará a denúncia e os argumentos apresentados para decidir se o caso segue para julgamento na Primeira Turma.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...