A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu seguir o entendimento do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e negou o pedido da defesa de Jair Bolsonaro por mais prazo pra responder à denúncia sobre a tentativa de golpe de 2022. Os advogados do ex-presidente queriam 83 dias, mas Moraes manteve o prazo original de 15 dias, dizendo que não tem base legal pra ampliar. A PGR concordou, afirmando que a defesa já tem acesso ao material do processo.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...