A Procuradoria-Geral da República (PGR) rechaçou, em 13 de março de 2025, o pedido de anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O pedido foi feito pela defesa do ex-presidente, que questionou a validade do acordo, alegando coação e cerceamento de defesa. O procurador-geral, Paulo Gonet, afirmou que não há fatos novos que justifiquem a anulação e destacou que Cid, acompanhado de advogados, pleiteou a manutenção do acordo, reforçando sua voluntariedade.
A manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o caso tramita sob relatoria de Alexandre de Moraes. A delação de Cid é peça central na denúncia contra Bolsonaro e outros 33 acusados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...