O senador Eduardo Girão (Novo-CE) protocolou um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet, no Senado Federal. A iniciativa, anunciada para esta quarta-feira, 12 de março, acusa Gonet de omissão diante de supostos atos de coação na delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Girão alega que o procurador foi "testemunha ocular" de uma possível tortura psicológica conduzida sob pressão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e não tomou providências, o que configuraria "cumplicidade com arbitrariedade judicial". O senador também critica a inércia do Senado frente a ações autoritárias e convoca outros parlamentares a apoiar o pedido, que será apresentado em coletiva de imprensa às 16h.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...