Um pastor e um missionário de uma igreja localizada em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, morreram após serem baleados em um ataque a tiros na BR-101, na altura do km 310, também em São Gonçalo. Além dos dois, um diácono da igreja ficou ferido e foi hospitalizado.
Os dois mortos no ataque foram o pastor Luiz Carlos de Figueiredo Kamp e o missionário Saulo Farias, ambos da Igreja Nova Vida de Nova Cidade. Já o diácono ferido é Willian Melo do Nascimento, que foi socorrido por uma ambulância da concessionária Autopista Fluminense e levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, em Niterói (RJ).
Willian, que sobreviveu ao ataque, já conversou com a polícia e informou aos investigadores que os bandidos tentaram levar o carro em que ele, o pastor Kamp e o missionário Saulo estavam.
O diácono já passou por cirurgia e o estado de saúde dele é estável. Nas redes sociais, a igreja da qual as vítimas do ataque faziam parte se pronunciou sobre o ocorrido e lamentou a morte de Kamp e Saulo. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento deles. – É com profundo pesar que comunicamos o falecimento dos nossos amados Pastor Kamp e Missionário Saulo. Eles agora estão nos braços do Pai – escreveu a igreja.
Após o crime, a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) realizou uma perícia no local e ainda apura a motivação do crime. Os agentes buscam confirmar se os homens foram vítimas de uma suposta tentativa de assalto.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...