A desaprovação ao governo Lula tá crescendo no Nordeste, tradicional reduto do PT, e já passou a aprovação por lá, segundo pesquisas recentes. Bolsonaro, que perdeu pra Lula na região em 2022, agora aparece empatado com o petista em intenções de voto pra 2026. Isso mostra uma mudança no humor do eleitor nordestino, que tá sentindo o peso da alta dos alimentos e promessas não cumpridas.
O Nordeste sempre foi chave pro PT, mas os números indicam que Lula tá perdendo apoio até entre os mais pobres e os católicos, grupos que o levaram de volta ao Planalto. Uma pesquisa da Quaest de fevereiro mostrou a desaprovação em 51% na Bahia e Pernambuco, enquanto a aprovação caiu pra 47%. Em cenários de segundo turno, Bolsonaro tá colando no petista, mesmo estando inelegível até 2030.
A inflação, como o preço do arroz e do feijão, tá pesando no bolso e na popularidade de Lula. O governo tenta reagir com medidas sociais, mas o desgaste já abriu espaço pra oposição.
Bolsonaro, mesmo fora da disputa por enquanto, tá aproveitando pra mobilizar a direita na região. De acordo com a Paraná Pesquisas, Lula tem 35,2% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro aparece com 30,5%. Com a margem de erro de 2,9 pontos percentuais, os dois estão tecnicamente empatados. Em seguida, aparecem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), com 13,6%; o cantor Gusttavo Lima (sem partido), com 6,8%; e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 1,7%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2025, entrevistando 1.220 eleitores em 59 municípios, com um grau de confiança de 95%.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...