Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram manter o apoio ao ministro Alexandre de Moraes em suas ações como relator de casos importantes. Essa posição foi reforçada após debates internos e pressões externas, especialmente no inquérito sobre a tentativa de golpe de 2022, que envolve Jair Bolsonaro e outros 33 denunciados. A Primeira Turma, presidida por Cristiano Zanin, segue analisando a denúncia da PGR, e Moraes continua firme como relator.
A decisão de "segurar na mão" de Moraes vem depois que ele negou pedidos de mais prazo para as defesas, como os de Bolsonaro e Braga Netto, mantendo o cronograma apertado. A PGR já recebeu as defesas no dia 6 de março e agora vai dar um parecer. Os ministros veem isso como uma forma de garantir a continuidade do processo sem ceder a tentativas de atraso ou questionamentos sobre a autoridade de Moraes.
Esse apoio também aparece em outros casos, como o bloqueio de plataformas digitais e ordens contra alvos bolsonaristas, como Allan dos Santos. Alguns ministros, mesmo com críticas internas sobre "exageros", optaram por fechar fileira com Moraes pra evitar que ele seja enfraquecido por ataques de fora, tipo os de Trump e empresas de tecnologia americanas.
A ideia é manter a força do STF como um todo.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a suspensão da rede social Rumble no Brasil, em decisão que ocorre no plenário virtual.
Os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin acompanharam o relator, ministro Alexandre de Moraes, e votaram pela manutenção da plataforma fora do ar no país.
Não tem sinal de mudança na postura da Corte até agora. A Primeira Turma deve votar em breve se aceita a denúncia contra Bolsonaro, e o respaldo a Moraes mostra que o STF tá unido pra levar o caso até o fim.
Isso pode levar Bolsonaro e outros a virarem réus ainda em 2025, dependendo do parecer da PGR e da decisão final da Turma.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...