O deputado federal Mario Frias (PL-SP) fez duras críticas à cantora Anitta após a artista entoar o coro “sem anistia” durante sua apresentação no Carnaval de Salvador, na última quinta-feira (27/2). A expressão faz referência ao projeto de lei que propõe anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Anitta estava no trio Navio Pirata, do BaianaSystem, ao lado de outros artistas, incluindo Alice Carvalho. Durante a apresentação, o grupo puxou o coro, acompanhado por uma multidão de foliões. O momento foi gravado e compartilhado nas redes sociais, sendo posteriormente divulgado por veículos de imprensa. Neste sábado (1º/3), Mario Frias usou sua conta no X (antigo Twitter) para criticar a manifestação da cantora. Em sua publicação, além de detonar Anitta, o deputado defendeu os acusados pelos atos de 8 de janeiro, classificando-os como “idosos, religiosos, mães de família e trabalhadores inocentes”. Frias também afirmou que a “elite artística” estaria repleta de “psicopatas”.
“Não espere desse tipo de pessoa nada além do que há de pior na espécie humana. Ao defender a prisão de idosos, religiosos, mães de família e trabalhadores inocentes, você entende que a ‘elite’ artística é repleta de psicopatas”, escreveu o parlamentar.
Ele concluiu sua publicação com uma referência religiosa, afirmando que “no dia derradeiro, o demônio também irá gritar sem anistia, e os defensores da prisão de inocentes irão passar uma longa temporada no inferno”.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...