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Marido de Gleisi Hoffmann quer usar Michelle para defender Janja de acusações por torrar o nosso dinheiro

Em 4 de março de 2025, o líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), anunciou uma ofensiva para elaborar um suposto "dossiê" contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com o objetivo de rebater críticas da oposição direcionadas à atual primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. A iniciativa surge em resposta a uma série de questionamentos sobre os gastos e a atuação de Janja no governo Lula, que não ocupa cargo oficial, mas mantém uma equipe de 12 assessores e um "gabinete informal" no Palácio do Planalto, com custos estimados em R$ 2 milhões anuais, segundo reportagens baseadas em dados de 2023 e 2024. Lindbergh enviou ofícios à Polícia Federal (PF), à Casa Civil e à Controladoria Geral da União (CGU), solicitando informações detalhadas sobre viagens, despesas e investigações envolvendo Michelle durante o governo Bolsonaro (2019-2022). Entre os pontos levantados, estão o número de viagens realizadas em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) ou privados, seus custos, fontes de pagamento e justificativas, além de detalhes sobre o programa Pátria Voluntária, liderado por Michelle. Ele também questionou a PF e a CGU sobre possíveis inquéritos relacionados a desvios de recursos públicos para despesas pessoais da ex-primeira-dama, citando mensagens encontradas no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que sugerem depósitos em dinheiro vivo e uso de cartões de terceiros por Michelle. A estratégia de Farias é clara: "Cada requerimento contra Janja, nós vamos apresentar 2 contra Michelle Bolsonaro. A turma da rachadinha com cartão corporativo não tem moral. Vamo pra cima", declarou em redes sociais. A ação visa contrapor as críticas da oposição, liderada por figuras como o deputado Zucco (PL-RS), que em fevereiro protocolou o "Pacote Anti-Janja", questionando os custos de assessores, viagens internacionais e a legalidade de Janja representar o Brasil em eventos oficiais. O PL Mulher, presidido por Michelle, reagiu, acusando Lindbergh de reavivar "denúncias mentirosas" para desviar o foco de problemas do governo Lula, como a alta de preços e escândalos recentes. O embate reflete a polarização política atual. Enquanto Janja enfrenta acusações de gastos excessivos — como os R$ 1,2 milhão em viagens até 2024, segundo a Secom —, Michelle é alvo de suspeitas baseadas em investigações passadas, como os depósitos de Queiroz na sua conta e o uso de recursos públicos no Pátria Voluntária, que o TCU recomendou revisar. Posts no X mostram reações mistas: apoiadores do PT veem a tática como uma defesa legítima, enquanto críticos a classificam como uma tentativa desesperada de equiparar as duas figuras, sem provas concretas contra Michelle. Não há, até o momento, evidências públicas de que o "dossiê" tenha sido concluído ou que as respostas aos ofícios tragam revelações definitivas. O movimento de Lindbergh parece mais uma jogada política para neutralizar a ofensiva da oposição do que uma investigação fundamentada, mas o desdobramento dependerá dos dados que os órgãos fornecerem — e de como ambos os lados os interpretarão no ringue da opinião pública.

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